Campanha contra agrotóxicos é lançada em Maringá

Do Odiário
  
  
João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, estará em Maringá nesta quarta-feira (5) para o lançamento do Comitê Regional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida. O evento acontece na Universidade Estadual de Maringá (UEM), às 19h30, na sede social da Associação dos Funcionários da UEM (Afuem).

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João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, estará em Maringá nesta quarta-feira (5) para o lançamento do Comitê Regional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida. O evento acontece na Universidade Estadual de Maringá (UEM), às 19h30, na sede social da Associação dos Funcionários da UEM (Afuem).

No Brasil, a campanha reúne entidades como o MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Pequenos Agricultores (MAB), Fundação Oswaldo Cruz, entre outras. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) é um das entidades organizadoras no Distrito Federal.

A partir do alerta de que “O agrotóxico mata”, realizou-se, em setembro de 2010, o Seminário Nacional contra o uso dos Agrotóxicos, em que representantes de movimentos sociais, ambientalistas, organizações ligadas à área da saúde, pastorais sociais, estudantes e pesquisadores das universidades aprofundaram o debate sobre os agrotóxicos.

Da ação nasceu a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, cujo papel é articular comitês nos Estados, envolver o maior número de organizações, produzir material de agitação, fazer formação e trabalho de base.

Diversos movimentos sociais, associações, ONGs e demais organizações têm promovido, pelo Brasil afora, a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. A campanha foi lançada em 12 Estados, em todas as regiões do país, com diferentes atividades: audiências públicas no parlamento, feiras de produtos da Reforma Agrária, distribuição de alimentos produzidos sem agrotóxicos, seminários de estudos e atos públicos de denúncia.

Em Maringá, representantes de diversos movimentos sociais como a Escola Milton Santos, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná, o Grupo de Agroecologia de Maringá (Gaama), representantes do Conselho Municipal da Saúde de Maringá e do Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável da UEM constituíram uma comissão de trabalho que vai buscar outros apoios para o para o lançamento do Comitê e da Campanha na Região Noroeste do Paraná.

Além do lançamento do Cômitê e da Campanha na Região Noroeste do Paraná, haverá também o lançamento do documentário “O Veneno está na mesa”, que está disponível no YouTube.


Veja o filme:

O Veneno está na mesa