Sem Terra planejam futuro da produção em Viamão

 

Da Página do MST



As famílias Sem Terra que ocupam desde o dia 26 de setembro uma área nas proximidades da ERS-040 em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, fizeram uma marcha de reconhecimento da área, nesta terça-feira (4/10), para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento.

 

Da Página do MST

As famílias Sem Terra que ocupam desde o dia 26 de setembro uma área nas proximidades da ERS-040 em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, fizeram uma marcha de reconhecimento da área, nesta terça-feira (4/10), para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento.

A intenção dos acampados é realizar a separação da terra em lotes para cada uma das famílias. Os Sem Terra começaram o plantio da terra na tarde de segunda-feira. A terra havia sido preparada na sexta-feira para receber sementes e mudas de hortaliças, feijão e milho.

Na tarde desta quarta-feira, as famílias realizam uma reunião com o governo do estado,  a partir das 16h30, na Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo.

Os acampados e acampadas reafirmam que só sairão das duas áreas ocupadas se o governo do estado apresentar propostas concretas para o assentamento imediato das mil famílias acampadas hoje no RS.

Existem áreas públicas subutilizadas no estado que poderiam ser destinadas para o assentamento das famílias e não necessitam recurso para serem desapropriadas. Um exemplo é a área ocupada pelo MST em Vacaria, que deveria ser destinada para pesquisa e experimentos de plantas, mas não está sendo utilizada para esse fim.

Produção

Em Viamão, os agricultores e agricultoras já fizeram o plantio da terra. Ainda essa semana, as famílias devem realizar uma marcha para o reconhecimento da área para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento.

Conforme Nelson da Silva Barros, acampado há quatro anos, os Sem Terra realizaram a ação pois os governos não apresentaram propostas concretas para o assentamento imediato das famílias.

“Já que o governo não quer escutar as famílias que estão lutando pela terra, nós decidimos trabalhar e mostrar para o governo que nós sabemos trabalhar. As famílias estão plantando para colher depois”, afirma.