Militantes celebram memória de Egídio Brunetto em ato em Brasília


Por Mayrá Lima
Da Página do MST


Militantes de movimentos sociais, entidades religiosas e organizações sociais se reuniram nesta terça-feira (29/11) em Brasília para celebrar a memória do companheiro Egídio Brunetto.  

O dirigente do MST atuava no Mato Grosso do Sul e faleceu após um acidente na rodovia MS 164 (que liga o município de Maracaju a Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai), na tarde desta segunda-feira, quando ele se dirigia ao assentamento Itamaraty.


Por Mayrá Lima
Da Página do MST

Militantes de movimentos sociais, entidades religiosas e organizações sociais se reuniram nesta terça-feira (29/11) em Brasília para celebrar a memória do companheiro Egídio Brunetto.  

O dirigente do MST atuava no Mato Grosso do Sul e faleceu após um acidente na rodovia MS 164 (que liga o município de Maracaju a Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai), na tarde desta segunda-feira, quando ele se dirigia ao assentamento Itamaraty.

Alexandre Conceição, da Coordenação Nacional do MST, disse que o lutador deixa a “mensagem do cuidado e da luta: Egídio voltou para o lugar que ele tanto protegia, a terra”.

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Roseli Souza, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), destacou o internacionalismo praticado por Egídio, tal como a sua persistência. “Fica o grande exemplo: o de continuar na luta. Seguir lutando por outra sociedade”.

Jussara Martins, da Associação de Servidores da Reforma Agrária de Brasília, e José Magalhães, da Cáritas Brasileira, destacaram a militância histórica de Egídio, inclusive ao ajudar a implantar o escritório do MST de Brasília.

“Ele e outros companheiros andavam aqui a pé, procurando as entidades e sindicatos para apresentar o MST e o espaço que estavam construindo. Um militante histórico que fará falta”, completou Jussara.

Foi lembrado no ato também o caráter conselheiro e protetor de Egídio para com seus companheiros. “Sempre nos divertíamos com o seu incansável oferecimento de óleo de avestruz como forma de cura de qualquer tipo de doença e cansaço. Ríamos, mas era a forma dele de demonstrar o seu cuidado conosco”, lembrou Joceli Andrioli, do MAB.

Pesar

Mais cedo, durante reunião com ativistas e movimentos sociais que protestavam contra o Código Florestal, o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, manifestou seu pesar pelo falecimento do militante do MST e da Via Campesina. “Sinto a falta de Egídio sentado conosco”, lamentou o ministro.

Os ativistas em protesto na Esplanada dos Ministérios ainda fizeram um minuto de palmas em celebração a Egídio.