Denúncia dos efeitos nocivos do agronegócio e dos agrotóxicos

 

A jornada denuncia que o modelo de agricultura praticado pelo agronegócio é destrutivo à vida humana e ao meio ambiente, .

 

A jornada denuncia que o modelo de agricultura praticado pelo agronegócio é destrutivo à vida humana e ao meio ambiente, .

O agronegócio se baseia na produção de meia dúzia de produtos voltados à exportação, controlados por empresas transnacionais e pelos bancos que passam a controlar o território brasileiro, cuja lógica se baseia na exploração da terra, dos recursos naturais e do trabalho.

Um modelo que emprega pouca mão de obra, o que obriga a população do campo a ir procurar alternativas nos centros urbanos, provocando o inchaço e o desemprego nas cidades, não produz alimento para o povo e se utiliza de enormes quantidades de agrotóxicos – desde 2009 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo -, causando doenças tanto aos que trabalham diretamente com os venenos agrícolas quanto aos que consomem os alimentos, no caso, toda a população. Além de poluir o meio ambiente, ao contaminar o solo e água que consumimos (rios, lençóis freáticas, aqüíferos, mananciais).

Em contrapartida a esse modelo que apresentamos nossa proposta à agricultura, tendo em vista que uma nova matriz de produção agrícola se faz urgentemente necessária. Por isso que no lugar dos latifúndios defendemos pequenas e médias propriedades e a Reforma Agrária.

Precisamos acabar com a devastação do meio ambiente, criar políticas que gerem  trabalho e renda para a população do meio rural, fomentar a organização de cooperativas de agricultores e agroindústrias para produzir em escala e beneficiar os alimentos e trabalhar com novas tecnologias que contribuam com os trabalhadores e acabem com a utilização de agrotóxicos. Ou seja, esse modo de produção é o que chamamos conceitualmente de agroecologia.