Movimentos sociais se articulam em solidariedade ao povo palestino


Por Thamiris Magalhães
Da IHU On-Line


“O internacionalismo é um princípio fundamental que sempre orientou nossas ações”, explica o membro do Setor de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, Marcelo Buzetto, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.


Por Thamiris Magalhães
Da IHU On-Line

“O internacionalismo é um princípio fundamental que sempre orientou nossas ações”, explica o membro do Setor de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, Marcelo Buzetto, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

Dentro dessa perspectiva, continua ele, “temos enviado vários militantes e dirigentes do MST para conhecer a experiência de luta popular do povo palestino contra a ocupação israelense, principalmente seu impacto na vida cotidiana de camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais e pescadores, que são parcelas da população que sofrem muito com a guerra imposta pelo governo de Israel desde sua fundação (em terras palestinas) em 15 de maio de 1948. Nos últimos dez anos temos intensificado nossas relações de solidariedade com esta heroica resistência popular”.

Marcelo Buzetto é membro do Setor de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, doutor em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e professor de Geopolítica do Mundo Contemporâneo no curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Fundação Santo André. Esteve na Palestina várias vezes em 2010 e 2011 na perspectiva de contribuir na construção da Via Campesina na região.

Confira a entrevista:

O que é o movimento sionista?

Criado em 1897 por Theodor Herzl , no Primeiro Congresso Sionista, na Basileia (Suíça), esse movimento político decide lutar pela criação de um Estado judeu na Palestina, por considerar que lá era uma “terra sem gente” e que os “judeus eram um povo sem terra”. Utilizando-se da religião para manipular e estimular as massas judaicas nessa aventura migratória para a Palestina, os sionistas criaram um banco e começaram a se organizar e comprar terras na Palestina, dialogar e pressionar governos para apoiar sua causa, aproveitando-se da situação de preconceito e perseguição que os judeus viviam em determinadas cidades da Europa e da Rússia.

Esse movimento de setores da burguesia judaica europeia teve em Herzl seu principal ideólogo. Ele dizia que “em 50 anos vamos criar o Estado judeu na Palestina”. Em 1947, a Organização das Nações Unidas – ONU aprova a partilha da Palestina em Estado judeu e Estado palestino. Os sionistas negociaram com o Império Turco-Otomano, com o Império Britânico, com o Império Alemão e depois, em 1933 e 1934, até com o governo de Hitler. A ideia era criar a qualquer custo um Estado judeu, mesmo com o apoio dos nazistas, que apoiavam a ideia.

É importante diferenciar judaísmo de sionismo. Até hoje existem judeus não sionistas (ou antissionistas) na Palestina, na Europa, nos EUA e nos países árabes/muçulmanos. A criação do Estado de Israel é a origem da atual guerra na Palestina. A partilha da Palestina feita pela ONU em 29 de novembro de 1947 e a fundação do Estado de Israel como Estado judeu em 15 de maio de 1948 são, sem dúvida, a origem do conflito.

Qual a relação do Movimento dos Sem Terra com os palestinos? Quando essa relação começou e por quê?

Desde a fundação do MST, em 1984, temos desenvolvido relações de solidariedade e cooperação com organizações de trabalhadores de diversas partes do mundo. O internacionalismo é um princípio fundamental que sempre orientou nossas ações.

Dentro dessa perspectiva, temos enviado vários militantes e dirigentes do MST para conhecer a experiência de luta popular do povo palestino contra a ocupação israelense, principalmente seu impacto na vida cotidiana de camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais e pescadores, que são parcelas da população que sofrem muito com a guerra imposta pelo governo de Israel desde sua fundação (em terras palestinas) em 15 de maio de 1948. Nos últimos dez anos temos intensificado nossas relações de solidariedade com esta heroica resistência popular.

O interesse pela causa palestina

Desde 2002, quando nosso companheiro Mario Liu esteve presente por 22 dias no Quartel-General da Organização para a Libertação da Palestina – OLP em Ramallah-Cisjordânia diante dos bombardeios israelenses, com tanques e helicópteros atacando a cidade, cresceu no MST e na Via Campesina o interesse pela causa palestina.

Naqueles dias, Yasser Arafat e a direção da OLP estavam sitiados por forças militares que atacaram simultaneamente várias cidades palestinas. Destruíram prédios comerciais, públicos e residenciais em Ramallah, Belém, etc. Nem a Igreja da Natividade, onde os cristãos afirmam que teria nascido Jesus, escapou. Tanques israelenses atacaram a Igreja, alegando que dentro dela estavam militantes palestinos procurados pela polícia israelense.

Depois, estreitamos relações com os companheiros da Alternative Information Center – AIC, uma organização que reúne palestinos e israelenses antissionistas e contra a ocupação. Participamos da delegação da Via Campesina em 2002, do Fórum Social Palestino em 2003, e de lá para cá temos buscado contato mais próximo com os camponeses e suas organizações, principalmente a Union of Agricultural Work Committees – UAWC, que participam da Via Campesina, nossa organização internacional.

Qual o objetivo do MST no país árabe? Que conquista ou mudança você relata com a presença do movimento na Palestina?

Aprendemos muito com a coragem e a capacidade de enfrentar situações de intensa dificuldade e repressão, pois os palestinos vivem sob ocupação militar desde 1948, e desenvolvem desde essa época diversas formas de luta e de mobilização popular. Ampliamos a solidariedade entre trabalhadores da Palestina e do Brasil. Apresentamos aos palestinos organizações brasileiras que podem fortalecer a divulgação de suas lutas, e eles fazem o mesmo com o MST.

A participação da UAWC em várias reuniões, conferências e mobilizações da Via Campesina levou a luta contra os transgênicos e pela defesa das sementes como patrimônio da humanidade para o interior das vilas e cidades palestinas. Hoje a UAWC implementa o programa de defesa da soberania alimentar da Via Campesina, e sofre as consequências por isso. Mais perseguição e repressão das autoridades israelenses.

Quais os objetivos da Via Campesina na região?

Contribuir para fortalecer a UAWC em suas lutas por terra, água, melhores condições de vida e de trabalho; construir a Via Campesina na Palestina, num primeiro momento, e, depois, como segundo passo, nos países árabes vizinhos da Palestina. Também estamos contribuindo para estimular a unidade dos movimentos de camponeses, trabalhadores rurais e pescadores.

Existem por lá várias organizações, mas que muitas vezes, como aqui, ficam dispersas, fazem suas lutas específicas e corporativas e têm uma dificuldade muito grande para ações mais unitárias e permanentes, até porque sob ocupação militar israelense é muito mais difícil fazer luta social. Nessa perspectiva, organizamos em 2011 o primeiro Encontro de Camponeses, Trabalhadores Rurais e Pescadores da Palestina. A delegação de pescadores de Gaza foi proibida de chegar, não tiveram autorização, pois o encontro foi na Cisjordânia, em Al-Khalil/Hebron. Militantes da UAWC foram presos antes e depois do encontro, mas foi um passo importante nessa construção.

Que ações (ou posições) os movimentos populares brasileiros tomam em relação ao povo palestino?

Existem no Brasil Comitês de Solidariedade em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Brasília que organizam, junto com movimentos sociais e partidos políticos de esquerda, ações concretas de solidariedade, manifestações, campanhas pela libertação dos presos políticos, pelo boicote à compra de produtos de empresas israelenses, contra a existência do Muro do Apartheid, construído por Israel em terras palestinas para promover a separação e aumentar a repressão às organizações sociais e populares (tem hoje 700 km já construídos), contra a demolição de casas palestinas em Jerusalém Oriental, em defesa dos refugiados palestinos que estão aqui no Brasil, etc.

Ano passado, realizamos o Primeiro Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino, na Escola Nacional Florestan Fernandes – ENFF (Guararema-SP) – que resultou num documento unitário assinado por várias organizações brasileiras e com a presença de várias lideranças da luta popular palestina.

Em geral, que posição pode-se dizer que o brasileiro tem em relação ao conflito entre Israel e Palestina?

No geral, um profundo desconhecimento combinado com certo preconceito para com os árabes, palestinos e muçulmanos. Mas essa visão está mudando, e parcela da população brasileira já manifesta sua solidariedade com esta causa justa, principalmente por conta da ação do movimento sindical, de partidos, do movimento popular e de intelectuais progressistas que, dentro e fora das escolas e universidades, fazem o trabalho de esclarecimento, debate e divulgação sobre o tema.

O povo brasileiro fala toda semana da Palestina, lembra-se dela e de seu povo nas suas orações, nos cultos e missas celebradas por igrejas cristãs, mas chama essa terra de Israel. O povo brasileiro, quando tem acesso à informação verdadeira sobre o conflito, rapidamente fica ao lado dos palestinos e dos israelenses que são contrários à política de seu próprio governo. O povo brasileiro também deseja a paz na Palestina; ele também gostaria de ver um Estado palestino onde possam conviver em paz e cooperação cristãos, judeus, muçulmanos, drusos, ateus, etc.

Precisamos aproveitar a forte religiosidade do povo brasileiro para debater e esclarecer o que acontece na chamada “Terra Santa”, pois a mídia empresarial tem difundido inúmeras mentiras sobre o conflito.

Por exemplo, vários cantores brasileiros estão indo fazer shows na Palestina ocupada e nem se importam em obter mais informações sobre o que acontece lá. Durante shows de Roberto Carlos e Daniela Mercury, palestinos foram presos e assassinados pela polícia ou exército israelenses ou por colonos judeu-sionistas que ocupam ilegalmente terras palestinas da Cisjordânia. E aqui os apresentadores de TV falavam dos shows na “capital do Estado de Israel”, ou seja, em Jerusalém.

De acordo com a própria ONU, Jerusalém Oriental é a capital do Estado palestino, e a outra parte da cidade deveria ser administrada pela ONU, para assegurar a liberdade de culto e a preservação dos locais sagrados das três religiões (judaísmo, cristianismo, islamismo). E Israel ocupou militarmente Jerusalém em 1967. Mas, aos poucos, vamos realizando esse trabalho de divulgação das lutas na Palestina.

As articulações feitas durante as edições do Fórum Social Mundial, no Brasil, com militantes pró-Palestina, têm gerado efeitos?

Com certeza. Em todas as edições do FSM sempre tivemos, aqui ou em outro país, uma expressiva delegação palestina, pois lá existem muitos movimentos de jovens, intelectuais, escritores, poetas, mulheres, operários, camponeses, músicos, pintores, enfim, a sociedade palestina possui uma grande diversidade e uma riqueza imensa do ponto de vista político, social e cultural. Então, sempre foram muito ativos e presentes nos FSMs. O resultado desse trabalho dos palestinos e seus aliados resultou no FSM Palestina Livre, que ocorrerá no Brasil, em Porto Alegre, de 28-11-12 a 01-12-12.

Há diálogo e cooperação entre os diversos movimentos populares brasileiros para com o povo palestino? Como isso acontece?

A Central Única dos Trabalhadores – CUT e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB têm relações muito próximas e de cooperação com sindicatos e centrais sindicais palestinas. A Marcha Mundial de Mulheres – MMM do Brasil realiza ações conjuntas com movimentos de mulheres palestinas, entre elas a União dos Comitês de Mulheres Palestinas – UPWC, nós do MST e Via Campesina, com a União dos Comitês de Trabalho Agrícola – UAWC, etc. Participamos de mobilizações e encontros lá, e eles vêm ao Brasil para trocarmos impressões sobre a conjuntura política local, regional, mundial, realizar cursos de formação política, discutir uma pauta comum dos movimentos, etc.

Como você vê a solução para o conflito? Faz-se necessário o estabelecimento de dois estados independentes? Ou que outra solução você daria?

A solução de dois Estados está cada vez mais inviável, o que não significa dizer que a proposta originária da OLP de um Estado palestino laico e democrático em toda a Palestina histórica seja algo fácil de conquistar. Quem governa Israel desde 1948 são membros de partidos sionistas, e o sionismo tornou-se um movimento nacionalista conservador, antidemocrático e racista (até a ONU já aprovou resolução considerando o sionismo como uma forma de racismo).

Uma das características principais do sionismo é o expansionismo/militarismo. Querem construir na Palestina o Eretz Israel (Grande Israel). Seja o Partido Trabalhista, o Social-Democrata, o Likud, todos os partidos que governaram Israel realizam políticas expansionistas. Em todos os governos israelenses ocorreram prisões ilegais, tortura e assassinato de palestinos, tomada de terra/território palestino por colonos judeus sionistas ou pelo governo de Israel, proibição ao retorno dos refugiados, bombardeio contra população civil, etc.

Ilegal partilha da Palestina

A proposta de dois Estados nasce com a ilegal partilha da Palestina, realizada pela ONU após votação em 29 de novembro de 1947. Nos anos 1970, ela volta ao centro do debate com apoio da ex-URSS e foi sendo construída no interior da OLP entre 1974 e 1988, e ganhou força na direção da OLP entre 1988 e 1994. Nos acordos de Oslo (1993-1994), ela foi ratificada, mas com um agravante, pois aí aparece a ideia de que Israel deveria recuar até as fronteiras de 4 de junho de 1967, data do início da guerra dos seis dias.

Na proposta de dois Estados da ONU, de 1947, o Estado palestino teria cerca de 46% do território da Palestina histórica, Jerusalém Oriental seria a sua capital e Jerusalém Ocidental seria controlada pela ONU, que deveria assegurar a liberdade de culto e proteger os locais sagrados (e se isto acontecesse não haveriam os refugiados).

Na proposta das “negociações de paz” de Oslo e na apresentada por Mahhamoud Abbas (presidente da Autoridade Palestina – AP) na ONU, o Estado palestino ficaria só com 25% do território, Israel se nega a negociar o tema Jerusalém, e está agora demolindo casas e expulsando os palestinos da cidade; aprovou uma lei obrigando todos os cidadãos em território israelense a reconhecer o caráter judaico do Estado (caso contrário podem ser expulsos do país); não negocia e não autoriza o retorno dos refugiados às suas casas e terras tomadas por Israel em 1948 e em 1967; não permite aos palestinos ter forças armadas num suposto Estado palestino; se nega a definir as fronteiras de Israel; controla militarmente toda a Palestina por terra, mar e ar, controla as fronteiras com Líbano, Síria e Jordânia e mantém na prisão cinco mil palestinos, entre eles 192 crianças menores de 16 anos e 27 deputados eleitos para o parlamento palestino.

Construção de Estado palestino laico e democrático

Ainda acredito, assim como grande parte do povo palestino, que a melhor saída é a luta pela construção de um Estado palestino laico e democrático, onde todos possam viver em paz, independentemente de sua religião ou posição política. Mas para isso é preciso fortalecer todas as formas de luta contra a ocupação israelense, apoiar o direito legítimo à resistência do povo palestino diante de uma ocupação militar por forças estrangeiras, lutar cotidianamente contra a ocupação, contra o muro, pela retomada das terras, pela libertação dos presos, continuar o trabalho de denúncia dos crimes de Israel junto à comunidade internacional, fortalecer a unidade política entre todas as tendências e partidos políticos palestinos (Fatah, Hamas, Jihad, Frente Popular para a Libertação da Palestina – FPLP, Frente Democrática para a Libertação da Palestina – FDLP, Partido do Povo Palestino – PPP, Iniciativa Nacional Palestina, etc.).

Além disso, é preciso fortalecer o movimento político e social antissionista que existe em Israel. Nem todo cidadão israelense é a favor de seu governo. O Partido Comunista de Israel, o Centro de Informação Alternativa, o Movimento Filhos da Terra (só para dar alguns exemplos) são organizações que contam com a participação de israelenses contrários à ocupação e a favor de um Estado palestino.

Será preciso lutar, ao mesmo tempo, pela construção do Estado palestino e pela dessionização do Estado de Israel, e assim ir construindo as condições mais favoráveis para o retorno da proposta de um Estado, pois hoje as condições não são muito favoráveis, até porque a direção política da OLP e da AP são a favor da proposta rebaixada de dois Estados.

Como você define a situação atual do conflito? Vê uma resolução pacífica em médio prazo?

O povo palestino está empenhado em lutar todos os dias contra a ocupação israelense. Isso é o principal. Existem na população palestina as mais diversas reações diante da atual fase do conflito. Desânimo, decepção, frustação, tanto com a postura da chamada “comunidade internacional” como com a postura da direção da OLP e da AP. O abandono da mobilização de massas e da luta armada como métodos centrais de enfrentamento contra a ocupação israelense por parte da direção da OLP e da AP, priorizando acordos, negociações e compromissos com os governos de Israel (a maioria nunca cumpridos), somado às denúncias de corrupção no recente governo palestino, bem como a repressão, por forças da polícia palestina treinada por Israel e pelos EUA, contra o seu próprio povo (algo que tem se tornado cada vez mais comum), só prolongam o sofrimento dos palestinos e deixam à distância o sonho de libertação de sua pátria.

Solução pacífica

Para que venha uma solução pacífica, faz-se necessário impor uma contundente derrota política, diplomática, moral e militar à potência colonialista, que é Israel. A ONU está enfraquecida e desmoralizada. Não tem nem vontade, nem força, nem coragem para obrigar Israel a cumprir as inúmeras resoluções sobre a Questão Palestina (o que já seria um bom começo para uma solução política pacífica). Israel não vai diminuir a repressão. Já disse que se os palestinos continuarem a pedir na ONU o reconhecimento do Estado, isso pode gerar mais guerra e mais conflitos, numa clara ameaça a um direito legítimo.

Ou seja, Israel foi criado por uma decisão da ONU, mas para o governo de Israel, o Estado palestino não pode seguir o mesmo caminho. Quanto mais rápida a derrota política, diplomática, moral e militar de Israel, mais rapidamente nos aproximaremos da solução para o conflito. Não será rápida nem isenta de contradições ou até erros, como vários outros processos semelhantes. O fundamental agora é apoiar todas as iniciativas palestinas de luta contra a ocupação israelense e apoiar os judeus e israelenses antissionistas, que são duramente perseguidos em Israel.

Gostaria de acrescentar algum aspecto não questionado?

Que o Fórum Social Mundial Palestina Livre, que vai ocorrer em Porto Alegre-RS, entre os dias 28 de novembro e 1 de dezembro deste ano, será um grande passo adiante para fortalecer a solidariedade para com o povo palestino e sua causa justa pela liberdade, democracia e independência nacional. Queremos convidar todas as pessoas e organizações progressistas a participar de maneira ativa nesse processo. Os palestinos escolheram o Brasil para este grande encontro internacional. Serão quatro dias de debates, conferências e atividades culturais sobre a vida e a luta desse heroico povo. Fica o convite e a convocação para todos que lutam pela construção de um mundo mais justo.