MST faz ato público no Pará contra violência, por justiça e Reforma Agrária

 

Da Página do MST

 

O MST realizará amanhã (23), a partir das 8 horas, um ato Público contra a violência no Distrito de Mosqueiro, Belém do Pará. A concentração será na Igreja do Sagrado Coração de Jesus (Chapéu Virado). O ato será em memória de Mamede Gomes de Oliveira, o “Seu Mamede”, que no dia 23 de dezembro de 2012 foi assassinado dentro do lote de produção familiar em que vivia, na região metropolitana de Belém.  

 

Da Página do MST

 

O MST realizará amanhã (23), a partir das 8 horas, um ato Público contra a violência no Distrito de Mosqueiro, Belém do Pará. A concentração será na Igreja do Sagrado Coração de Jesus (Chapéu Virado). O ato será em memória de Mamede Gomes de Oliveira, o “Seu Mamede”, que no dia 23 de dezembro de 2012 foi assassinado dentro do lote de produção familiar em que vivia, na região metropolitana de Belém.  

Camponês exemplar, trabalhador, Mamede atuou nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), no município de Ananindeua, antes de ir para a ocupação da Fazenda Taba em 1999, hoje Assentamento Mártires de Abril. Neste período, se tornou militante do MST. Foi coordenador estadual do movimento, atuou no Setor de Produção, e nos últimos anos vinha dedicando-se à prática agroecológica: criou o Lote Agroecológico de Produção Orgânica (Lapo), onde desenvolvia experiências de agricultura familiar para comercialização e consumo próprio.

Após um mês do seu assassinato, o MST exige justiça, e que o caso seja apurado com rigor. O ato será de denúncia da violência que ceifou a vida de Mamede, que é fruto do abandono dos governos, que não garantem uma política de segurança e de direitos justos ao povo mais pobre.

“Pretendemos reafirmar a disposição de luta pela Reforma Agrária, pois ela é a política que visa acabar com a alta concentração de terras, a desigualdade e a violência contra os trabalhadores rurais, além de ser uma alternativa viável de produção de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos, como seu Mamede fazia em seu lote”, afirma Mercedes Queiroz, coordenadora do MST.