Sem Terra ocupam área de rede ferroviária em Ribeirão Preto

 

 

Da Página do MST

 

Cerca de 100 famílias de trabalhadoras e trabalhadores rurais sem terra ocuparam nesta quinta (18/4), os terrenos da antiga rede ferroviária junto ao km 356 da rodovia Anhanguera, na região de Ribeirão Preto.

 

 

Da Página do MST

 

Cerca de 100 famílias de trabalhadoras e trabalhadores rurais sem terra ocuparam nesta quinta (18/4), os terrenos da antiga rede ferroviária junto ao km 356 da rodovia Anhanguera, na região de Ribeirão Preto.

A ação é parte da Jornada de Lutas do MST, realizada em memória aos 21 camponeses assassinados no massacre de Eldorado dos Carajás, em 17 de abril de 1996. O MST exige o julgamento e prisão dos responsáveis pelas mortes e o fim da violência contra os trabalhadores rurais; além disso, o movimento pauta a Reforma Agrária, que se encontra paralisada. 

As terras da antiga rede ferroviária foram repassadas à União, sendo, desde então, administradas pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Recentemente, foram objeto de celebração de convênio entre a SPU e o Incra, para serem destinadas à Reforma Agrária.

As famílias reivindicam a implementação imediata, pelo Incra, de projeto de assentamento na área pública. Essas terras vem sendo exploradas ilegalmente por empresas e fazendeiros para produção de cana. Em outros casos, estão sendo utilizadas como lixões. As famílias lutam para que essas terras cumpram sua função social.

O MST também reivindica o andamento de processos que estão parados no judiciário, como é o caso da fazenda Martinópolis, no município de Serrana, com uma dívida de R$ 300 milhões, que aguarda adjudicação pelo governo do Estado para que possa ser criado ali um assentamento da Reforma Agrária.