No Rio, movimentos ocupam sede da ANP contra leilão do petróleo

 

Da Pàgina do MST

 

Sindicatos de petroleiros e movimentos sociais ocuparam a sede da Agência Nacional dos Petróleo no Centro do Rio de Janeiro, para cobrar o cancelamento do leilão da ANP, na manhã dessa segunda (13).

 

Da Pàgina do MST

 

Sindicatos de petroleiros e movimentos sociais ocuparam a sede da Agência Nacional dos Petróleo no Centro do Rio de Janeiro, para cobrar o cancelamento do leilão da ANP, na manhã dessa segunda (13).

O Ministério das Minas e Energia em Brasília também foi ocupado por entidades que fazem parte da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso para barrar o leilão.

Cerca de 150 manifestantes tomaram o saguão dos elevadores da ANP. O MST, ao lado do Sindipetro-RJ, da Frente Nacional dos Petroleiros, dos estudantes da Oposição de Esquerda da UNE e do coletivo Rebele-se, do Movimento dos Atingidos por Barragem permaneceram no local por volta de uma hora e meia.

Eles exigem o cancelamento da 11ª rodada de licitações do petróleo. Depois, os trabalhadores seguiram em marcha pela Av. Rio Branco e terminaram com um ato em frente ao Edifício Sede da Petrobrás, na Av. Chile. Outras capitais também realizam protestos contra a privatização do nosso ouro negro.

“O governo Dilma quer entregar através do leilão 30 bilhões de barris de petróleo. No Brasil, nosso governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobrás acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas. As áreas a serem leiloadas não pertencem ao chamado pré-sal, mas o governo Dilma já marcou o leilão do pré-sal para novembro de 2013”, diz nota divulgada pelo Sindipetro-RJ.

“Precisamos desde já retomar a campanha do petróleo e impedir a entrega da nossa maior riqueza. O petróleo tem que estar a serviço do pagamento da dívida social com o povo brasileiro”, defende Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ.

O objetivo de ação é intensificar a mobilização da sociedade para a manifestação desta terça (14), às 9h da manhã, em frente ao Hotel Royal, em São Conrado.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias