MST participa de ato em solidariedade ao povo turco, em Belo Horizonte


Da Página do MST

Neste domingo (9), o MST de Minas Gerais participa de ato público em solidariedade ao povo turco, que será realizado na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte.


Os Sem Terra se solidarizam com a luta do povo turco e denuncia que a violência com que o Estado responde às manifestações na Turquia não é estranha aos movimentos sociais do Brasil.

Da Página do MST

Neste domingo (9), o MST de Minas Gerais participa de ato público em solidariedade ao povo turco, que será realizado na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte.

Os Sem Terra se solidarizam com a luta do povo turco e denuncia que a violência com que o Estado responde às manifestações na Turquia não é estranha aos movimentos sociais do Brasil.

O bloqueio do governo brasileiro nas negociações em relação à questão indígena, o grande número de despejos de trabalhadores Sem Terra, os assassinatos e massacres no campo, que se proliferam a partir da impunidade, que a mídia mascara e silencia e da truculência da polícia em reprimir protestos legítimos da população, também assolam nosso país.

Turquia

Em meio ao desespero da classe dominante em crise, uma manifestação pacífica, em protesto contra o corte de 600 árvores na Praça Taksim Gezi, realizada no dia 27/05, no centro de Istambul, transformou-se numa convulsão social contra o governo turco, tomando grandes proporções. Manifestações de apoio estão acontecendo em vários pontos do país, como nas cidades de Izmir, Ancara, Adana e Bursa. 

 Os protestos se arrastam a quase dez dias, exigindo a queda do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, do partido islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP). A bestialidade com que a polícia turca respondeu aos manifestantes funcionou como faísca incendiando a insatisfação do povo turco com outros problemas sociais, como a crescente piora da qualidade de vida e o aumento do custo de vida, e leis “islamizantes”, que visam proibir o consumo de álcool, atos de afeto em público, entre outras coisas.

Existem informações de que pelo menos quatro pessoas morreram até o momento e centenas ficaram feridas. Há indícios do uso de gás laranja contra os manifestantes, o mesmo utilizado em guerras, que causa graves queimaduras.

Segundo o MST, o uso de gás, de armas químicas e as mortes representam o assombro do poder diante do povo organizado.

O grande número de ocupações de praças e espaços públicos nos países centrais do capital prova que vivenciamos uma guinada na história da humanidade. Porém, cabe aos movimentos populares, classe trabalhadora direcionar o caminho na construção de um projeto de sociedade mais igualitária, reconhecendo a diversidade e verdadeiramente justa.