Organizações do campo e da cidade realizam protestos no Ceará

 

Da Página do MST

No dia nacional de greve, movimentos da Via Campesina (MAB e MST) se unem às centrais sindicais, movimentos urbanos e representantes de várias categorias para ações conjuntas no estado do Ceará.

As manifestações começaram por volta das nove horas desta quinta-feira (11/07), em vários pontos de Fortaleza e cidades do interior. Trabalhadores ligados ao MST trancaram a BR 220, nas proximidades do município de Sobral, norte, e a estrada do algodão no município de Quixeramobim, sertão central do estado.

 

Da Página do MST

No dia nacional de greve, movimentos da Via Campesina (MAB e MST) se unem às centrais sindicais, movimentos urbanos e representantes de várias categorias para ações conjuntas no estado do Ceará.

As manifestações começaram por volta das nove horas desta quinta-feira (11/07), em vários pontos de Fortaleza e cidades do interior. Trabalhadores ligados ao MST trancaram a BR 220, nas proximidades do município de Sobral, norte, e a estrada do algodão no município de Quixeramobim, sertão central do estado.

Na capital, cerca de cinco mil pessoas de várias categorias paralisaram suas atividades e aderiram ao movimento. No setor de transporte público, vans e ônibus deixaram de circular durante todo o dia. Na saúde, profissionais reivindicaram melhores condições de trabalho, operários da construção civil também se mobilizaram, além de movimentos de mulheres, juventude, entre outros.

As ações tinham objetivos comuns. Na pauta, além dos temas nacionais já conhecidos, constam pontos a serem resolvidos em âmbito estadual e municipal como: a redução da tarifa de transporte público; a não remoção de famílias em decorrência da Copa de 2014; pela paralisação do aquário para fins turísticos com investimentos públicos; contra a falta de investimentos efetivos para amenizar os efeitos de seca e pela Reforma Agrária.

De acordo com Maria de Jesus, dirigente estadual do MST, o povo está nas ruas para pautar as demandas urgentes no do Brasil como a Reforma Agrária. “Nós estamos na rua pela Reforma Agrária que é tão urgente para os trabalhadores Sem Terra”, afirma. No Ceará existem 27 acampamentos, alguns há mais de dez anos.