A luta dos trabalhadores sob as lentes dos fotógrafos dos movimentos
Da Página do MST
Da Página do MST


“Nessa foto, dá para ver a falta de condições de trabalho na fazenda: as pessoas trabalham sem luva, sem máscaras e estão expostas a doenças e acidentes de trabalho. As fazendas são todas protegidas por seguranças armados de escopetas calibre 12, que não deixam ninguém estranho entrar, mas não deixam os trabalhadores sair. O nível de descaso com os trabalhadores é muito forte na Guatemala, e explicar isso para o mundo foi nossa intenção”.

“Essa foto não é a que eu acho mais bonita ou tecnincamente melhor, mas é que a mais me incomoda. Ela mostra a linha divisória dos campos de soja dos colonos e da aldeia. Essa aldeia é pequena, são 20 km de uma faixa estreita de 250 metros. Os Guarani olham para os campos da soja, porque a estrada se move. Todo ano os fazendeiros plantam a soja mais perto da aldeia engolindo a estrada. Ela já encolheu aproximadamente um metro e meio nesses anos. Os Guarani brincam que a única estrada que se move no mundo é a que separa a aldeia da soja”.