Assentados e Comunidades Quilombolas realizam Projeto Cultuarte no Piauí



Por Ioneide Nunes e Marilene Nascimento
Da página do MST



Sem Terra e Quilombolas. Cultura camponesa e cultura afro entrelaçadas. Foi assim que os assentamentos do MST junto a Comunidades Quilombolas realizaram o Projeto Culturarte, no Assentamento Lisboa, em São João do Piauí (PI).

Por Ioneide Nunes e Marilene Nascimento
Da página do MST

Sem Terra e Quilombolas. Cultura camponesa e cultura afro entrelaçadas. Foi assim que os assentamentos do MST junto a Comunidades Quilombolas realizaram o Projeto Culturarte, no Assentamento Lisboa, em São João do Piauí (PI).

Entre os dias 13 e 14 de setembro, o Projeto Cultuarte, com o tema Cultura Afrocamponesa, teve como objetivo valorizar a identidade cultural dos assentamentos e das comunidades quilombolas da região norte de São João do Piauí, conhecida como região de “baixo”.

”A região de baixo, de São João do Piauí, formada por várias comunidades tem a cultura camponesa e a cultura afro muito forte. Então a ideia do projeto é promover a interação das comunidades”, disse o professor Jorge Venceslau da Costa.

Sistematizado pelo professor Jorge Venceslau, o Cultuarte ganhou força quando um grupo de militantes do MST, professores e representantes das comunidades quilombolas se reuniram para conhecer o projeto. Aprovada a proposta, o grupo toma como construção coletiva e leva adiante a importância de motivar e valorizar a riqueza cultural que a região possui.

Muita mística, apresentações teatrais, batuque, recitação de poemas, hip-hop, aboios, concurso de forró, roda de sanfonae, roda de violão. Essas foram apenas algumas das programações da atividade, que contou ainda como modalidades de atletismo, como corrida de 100 metros, maratona e salto a distância.

Participaram do Projeto Cultuarte os assentamentos Lisboa, Lisboa Velha, Agrovila II, Marrecas, Capim Grosso e Alto Belo. E as comunidades curral Velho, Favela, Canavieira, Barra do Canto, Baixão, Riacho do Anselmo, Malhada, Junco, Estreito e Elisiê.

Essa foi a primeira experiência do Cultuarte na região. Para os organizadores, o projeto é itinerante, e a ideia é que se repita em outras comunidades.