Em Belém, acusado de matar irmã Dorothy é julgado pela quarta vez

 
Da Página do MST
 
Na manhã desta quinta-feira (19/9), ocorre pela quarta vez o julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, no Fórum Criminal em Belém. O julgamento é acompanhado por integrantes de movimentos sociais, moradores do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS Esperança), estudantes de direito e membros da sociedade civil.
 
Bida é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da americana Dorothy Stang, em fevereiro de 2005. O crime ocorreu no município de Anapú, sudoeste do Pará.
 
Da Página do MST
 
Na manhã desta quinta-feira (19/9), ocorre pela quarta vez o julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, no Fórum Criminal em Belém. O julgamento é acompanhado por integrantes de movimentos sociais, moradores do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS Esperança), estudantes de direito e membros da sociedade civil.
 
Bida é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da americana Dorothy Stang, em fevereiro de 2005. O crime ocorreu no município de Anapú, sudoeste do Pará. O Ministério Público o acusa de prometer R$ 50 mil para que Dorothy Stang fosse executada.
 
A missionária tinha 73 anos e trabalhava com agricultores pela implantação do projeto desenvolvimento sustentável junto às comunidades. O projeto só foi implantado após grande repercussão de sua morte.
 
Logo pela manhã, antes da sessão do tribunal do júri, membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)  e do Comitê Dorothy realizaram uma celebração ecumênica.
 
A sessão é presidida pelo juiz titular da 2ª Vara do Júri de Belém, Raimundo Moisés Alves Flexa e a sentença deve sair ainda hoje. Em frente ao tribunal, os defensores dos direitos humanos e trabalhadores fazem exposição com faixas, cartazes e frutos da produção dos trabalhadores do PDS Esperança.
 
“O sonho pelo qual irmã Dorothy morreu deu frutos, continuaremos a luta contra a violência e a injustiça”, disse emocionada Vírginia, integrante do Comitê Dorothy.
 
Vitalmiro Moura já passou por três julgamentos, sendo condenado em dois e em um, absolvido. Ele cumpre pena em regime semiaberto desde a anulação do terceiro julgamento, em maio deste ano, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
 
Foto TJE/PA