MST realiza 5° Encontro de Educadores da Reforma Agrária no Ceará



Por Elitiel Guedes
Da Página do MST


O município de Beberibe (CE) foi palco do 5° Encontro Estadual de Educadores e Educadoras da Reforma Agrária do Ceará, onde se reuniram cerca de 300 educadores(a) de diversos assentamentos e acampamentos do MST no estado.


Por Elitiel Guedes
Da Página do MST

O município de Beberibe (CE) foi palco do 5° Encontro Estadual de Educadores e Educadoras da Reforma Agrária do Ceará, onde se reuniram cerca de 300 educadores(a) de diversos assentamentos e acampamentos do MST no estado.

A atividade, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), aconteceu entre os dias 23 a 26 de setembro.

Na abertura do encontro estiveram presentes representantes do Incra, da Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Cariri e da Secretária de Educação do Estado do Ceará.

O Encontro trouxe como objetivos fortalecer a luta da Educação do Campo nos Assentamentos e Acampamentos de Reforma Agrária do Ceará, avançar na compreensão de campo e escola, do projeto de Reforma Agrária Popular e na organização de base para a construção do projeto de escola do campo.

Segundo José Ricardo, da direção nacional do MST, o Movimento luta há cerca de quinze anos pela Educação do Campo, sabendo que as famílias dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, sujeitos do processo da Reforma Agrária, demandam de forma organizada uma educação do campo com a realidade de luta e resistência vivida, seja nos acampamentos, seja nos projetos de assentamentos de reforma agrária.

“O MST vem exercendo papel ativo na afirmação do que queremos que se torne um movimento orgânico da sociedade brasileira, sabendo que a educação pública é um direito social e não uma mercadoria”, disse.

Para ele, a educação também faz o papel de organizador e produtor da cultura de um povo, e no caso do campo, da cultura camponesa. Por isso, é tão importante que ela não siga a lógica da exclusão do direito à educação de qualidade para todos e todas.
O encontro discutiu temas como a Educação do Campo e escola na perspectiva da

Reforma Agrária Popular, além de trabalhos em grupos por níveis de modalidades. Também aconteceu uma mesa de troca de experiência entre o MST, o Movimento indígena e a Escola Família Agrícola e a organização da base para a construção de uma Escola do Campo.