Na Bahia, MST recebe homenagem pelos 30 anos de luta e resistência

Por Wesley Lima
Da Página do MST

 

Neste ano o MST completa três décadas de luta. O enfrentamento ao latifúndio a favor da democratização da terra norteou a luta de diversas famílias assentadas e acampadas em todo o país.

 

Nesse sentido, a Dep. Estadual Luiza Maia (PT/BA), em parceria com o MST, realizou nesta quinta-feira (10) uma “Sessão Especial” em homenagem aos 30 anos do Movimento, na Assembleia Legislativa do estado da Bahia.

 

Por Wesley Lima
Da Página do MST

 

Neste ano o MST completa três décadas de luta. O enfrentamento ao latifúndio a favor da democratização da terra norteou a luta de diversas famílias assentadas e acampadas em todo o país.

 

Nesse sentido, a Dep. Estadual Luiza Maia (PT/BA), em parceria com o MST, realizou nesta quinta-feira (10) uma “Sessão Especial” em homenagem aos 30 anos do Movimento, na Assembleia Legislativa do estado da Bahia.

 

Contando com a participação de amigos, organizações sociais do campo e cidade, convidados e Trabalhadores Sem Terra de diferentes regiões do estado, a atividade relembrou o processo histórico, as lutas e conquistas do MST pelo Brasil e no estado da Bahia.

 

Protagonizando a participação do Movimento na luta pela Reforma Agrária e na conquista de direitos, a sessão se iniciou com uma mística que traz a simbologia da luta camponesa no Brasil. 

 

Foi relembrado a repressão do latifúndio sobre o povo camponês, e trouxe nas ferramentas de trabalho o meio pelo qual se debate a construção da emancipação social e política no campo.

 

Colonização e agronegócio

Ao saudar todos os trabalhadores e parabenizar a luta, a Dep. Luiza Maia falou sobre a questão agrária no período de colonização do Brasil anexando ao debate do agronegócio nos tempos atuais. 

 

Além disso, a Deputada relembrou os 50 anos do Golpe Militar e também homenageou os trabalhadores que tombaram reivindicando seus direitos.

 

“É impossível falar de MST sem trazer à tona as conquistas na área da educação, produção e claro, seu VI Congresso Nacional, que foi um marco camponês no Brasil. O MST é parte da luta contra a opressão e o medo. Sua organização e resistência é exemplo para a sociedade”, enfatizou a Deputada.

 

Os trabalhadores do campo e cidade, representações públicas a nível estadual e federal que prestaram suas homenagens ao MST, ressaltaram a importância da Reforma Agrária para o país e a luta conjunta como forte ferramenta da transformação social.

Lucinéia Durães, da direção estadual do Movimento, refletiu sobre o projeto popular de agricultura e os princípios orgânicos que nortearam a luta até os dias atuais. 

 

“Continuamos com o objetivo de lutar pela terra, pela Reforma Agrária e por uma transformação social. Ocupar, Resistir e Produzir sempre serão a base de nossa luta”, afirmou. 

 

Ao encerrarem a sessão, os trabalhadores presentes entoaram o refrão do hino do MST, “vem, lutemos punho erguido. Nossa força nos leva edificar. Nossa pátria livre e forte. Construída pelo poder popular”, e com o punho esquerdo erguido se unificaram em torno da luta pela terra.