No RS, organizações ocupam prédio do Dnit e Antt e exigem fim de pedágio

Por Solange
Da Página do MST

Fotos: Ivan Duarte


Desde às 8h desta segunda-feira (28), cerca de 400 pessoas ocupam o prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Pelotas, no Rio Grande do Sul. 

Por Solange
Da Página do MST

Fotos: Ivan Duarte

Desde às 8h desta segunda-feira (28), cerca de 400 pessoas ocupam o prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Pelotas, no Rio Grande do Sul. 

Segundo o dirigente estadual do MST, Hildo Maciel, os trabalhadores e moradores reivindicam uma audiência com o Ministro do Transportes, César Borges, para discutir o fim do pedágio no município, solicitado desde 8 de janeiro deste ano.

A mobilização cobra a retirada da praça de pedágio do Retiro, na BR 116, Km 511, próximo ao município de Pelotas, o rompimento do contrato com a empresa Ecosul, além da diminuição nos preços dos pedágios no estado e a melhoria na qualidade das rodovias gaúchas.

Participam da ocupação o MST, movimento sindical, moradores das vilas Correntes, Posto Branco, Turusul e Capão do Leão e o movimento estudantil de Pelotas e região.

Os moradores das vilas de Pelotas são os mais atingidos com a cobrança do pedágio, já que a praça do Retiro está localizada no trajeto entre as vilas e o centro da cidade.

Contexto

Os protestos exigindo o fim do pedágio iniciaram em junho do ano passado, com a mobilização de caminhoneiros e da comunidade local. 

O último ato ocorreu em novembro, com a ocupação da praça e a liberação das cancelas para passagem dos veículos.

No final de 2013 chegaram ao fim os contratos do programa estadual de concessão de rodovias, assinados em 1998, além de alguns contratos com empresas de pedágios das rodovias federais.

O governo Tarso Genro (PT) não renovou os contratos com as empresas privadas, devolvendo as rodovias federais à administração da União e criou a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para administrar os pedágios estaduais.

A cobrança de pedágios é mantida pela EGR, nas rodovias estaduais, e foi suspensa em 10 praças de rodovias federais nos pólos de pedágios de Carzinho, Vacaria e Metropolitano. Porém, na região de Pelotas a cobrança de pedágios segue sendo feita pela empresa privada Ecosul.