Seminário discute impactos dos projetos de desenvolvimento na Amazônia


Da Página do MST


Do dia 05 a 09 de maio, será realizada a etapa final do Seminário Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental.

Durante os dias de evento, serão 21 mesas redondas (acontecendo até oito delas simultaneamente), 77 palestrantes vindos de diversos países da América, África e Europa, mais de 40 instituições organizadoras, entre universidades, institutos federais, movimentos sociais e organismos não-governamentais. Espera-se mais de mil participantes.


Da Página do MST

Do dia 05 a 09 de maio, será realizada a etapa final do Seminário Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental.

Durante os dias de evento, serão 21 mesas redondas (acontecendo até oito delas simultaneamente), 77 palestrantes vindos de diversos países da América, África e Europa, mais de 40 instituições organizadoras, entre universidades, institutos federais, movimentos sociais e organismos não-governamentais. Espera-se mais de mil participantes.

Todos estarão debruçados sobre as consequências para a implantação de projetos de alto impacto na Amazônia, com foco especial em temas como mineração, agronegócio, siderurgia, trabalho escravo, meio ambiente, resistências populares e a ação governamental, muitas vezes aliadas aos grandes projetos sem levar em consideração as consequências sobre grupos sociais, especialmente no Pará, Tocantins e Maranhão.

Além das questões acadêmicas levantadas, serão debatidas as falas de representantes de grupos sociais e povos tradicionais, que contarão suas experiências de convívio – geralmente conflitivo, ao contrário do que afirmam as propagandas.

Ribeirinhos, quilombolas, indígenas e camponeses dialogarão, em pé de igualdade, com estudiosos da Amazônia, tanto do Brasil quando do exterior. Experiências similares em diversas partes do mundo (América do Sul, Europa, Canadá, Estados Unidos, África) também serão apresentadas e debatidas.

O evento também terá uma Marcha quinta-feira (08/05), que sairá do Campus da Universidade Federal do Maranhão para o Centro Histórico de São Luís, às 15h.

Posterior a isso, no início da noite, haverá o Ato Show “Trilhos da Resistência”, que reunirá uma dezena de cantores na Praça Nauro Machado, Centro Histórico da cidade, para celebrar seus processos de afirmação em seus territórios em meio a tantas alterações introduzidas pelos chamados grandes projetos de desenvolvimento.

Detalhes sobre o evento e a programação completa podem ser obtidos na página oficial do evento na Internet.