MST é homenageado em sessão solene na Câmara dos Vereadores em Natal

 

Da Página do MST  


Na última quarta-feira (14), o MST recebeu homenagem em audiência pública na câmara de vereadores em Natal (RN) pelas comemorações dos seus 30 anos de luta e resistência. 


A audiência foi articulada pelo vereador George Câmara (PCdoB), e contou com a participação de representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além do MST.

 

Da Página do MST  

Na última quarta-feira (14), o MST recebeu homenagem em audiência pública na câmara de vereadores em Natal (RN) pelas comemorações dos seus 30 anos de luta e resistência. 

A audiência foi articulada pelo vereador George Câmara (PCdoB), e contou com a participação de representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além do MST.

Na oportunidade, foram tratados temas relacionados à importância do MST na luta por terra e a Reforma Agrária no Brasil, e de sua contribuição na organização da luta dos trabalhadores em geral. 
 

Além disso, foi feita uma homenagem à memória de Dom Tomás Balduíno, seguido de um breve debate sobre a violência no campo, ao relacionar o episódio vivido por agricultores e agricultoras Sem Terra em luta no acampamento Edivan Pinto, na Chapada do Apodi.

Violência 

O crime aconteceu no último dia 6 de maio, durante a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária. Após uma mobilização na qual se encontravam 500 trabalhadores acampados da região de Apodi, dois Sem Terra foram executados. 

Dois homens em uma moto preta sem placa abordaram os dois militantes atiram. Ainda não se tem noticias dos assassinos, que fugiram imediatamente.

As vítimas são Francisco Laci Gurgel Fernandes, de 34 anos, mais conhecido por Chacal, e Francisco Alcivan Nunes de Paiva, de 46 anos, o Civan. Os companheiros estavam há oito meses no acampamento Edivan Pinto, e durante todo este período ajudaram na organização das famílias na área.

Os crimes aconteceram em uma área de acampamento na qual também está sendo construído o perímetro irrigado do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), área onde os Sem Terra sofrem ameaças constantes de jagunços armados e seguranças da empresa que faz a obra.

Nesse aspecto, durante a sessão na Câmara, foi ressaltado a importância da investigação desse crime e da necessidade de evitar uma possível impunidade.