Juventude Sem Terra debate comunicação e tecnologia em SC
Da Página do MST
Entre os dias 17 e 18 de maio, a juventude Sem Terra do estado de Santa Catarina realizaram o seminário de apresentação do projeto "De Olho na Terra Estadual".
O encontro aconteceu no telecentro do Assentamento Butiá, em Rio Negrinho, e contou com a presença de cerca de 30 jovens de diversos assentamentos do estado, como Norilda da Cruz, Vida Nova, Edson Soibert e do próprio Butiá.
Da Página do MST
Entre os dias 17 e 18 de maio, a juventude Sem Terra do estado de Santa Catarina realizaram o seminário de apresentação do projeto “De Olho na Terra Estadual”.
O encontro aconteceu no telecentro do Assentamento Butiá, em Rio Negrinho, e contou com a presença de cerca de 30 jovens de diversos assentamentos do estado, como Norilda da Cruz, Vida Nova, Edson Soibert e do próprio Butiá.
A atividade faz parte do projeto que prevê a instalação de cinco telecentros – TIC (Centro de formação em Tecnologias da Informação e Comunicação) no estado de Santa Catarina.
Ao todo, serão realizadas dez oficinas com diferentes temáticas, nas quais os jovens terão acesso a cursos básicos e avançados de informática, produção e edição de vídeos, elaboração de roteiros, entre outros temas, durante 18 meses.
Durante esses dois dias, os jovens debateram comunicação, tecnologia, o próprio MST e sua organicidade, além do papel da juventude dentro do Movimento.
Nas oficinas de comunicação e expressão, a juventude pôde aperfeiçoar as práticas jornalísticas, ao realizarem oficinas de textos, fotos e entrevistas.
Algumas dinâmicas realizadas pautaram a importância do trabalho coletivo, atividades que desenvolvessem a afetividade e a expressão corporal e uma breve oficina de música.
“Aprendemos que temos que ouvir mais, refletir e pensar nas coisas boas que fazemos no dia a dia”, disse Rosângela Cumello, do Assentamento Norilda da Cruz.
Já para o militante do MST e coordenador da casa digital, Flávio Ramos, “o papel da juventude é continuar a tocar o MST para o próximo período e o telecentro contribui muito na luta pela comunicação”, acredita.
O médico do Movimento formado em medicina em Cuba, Augusto Cezar, colocou que “a juventude de hoje é o reflexo do momento histórico em que vivemos, e tem pela frente uma tarefa a altura do seu tempo: ser protagonista na luta pela constituição de uma pátria livre.”