Juventude do campo promete realizar ações conjuntas por direitos

 

Da Página do MST


Ao longo so segundo semestre de 2014, a juventude rural de diversos movimentos sociais prometem realizar diversas ações conjuntas pela permanência do jovem no campo e para denunciar o modelo do agroegócio.


As ações surgiram após a apresentação, nesta quinta-feira (3), do Programa de Fortalecimento da Autonomia Econômica e Social da Juventude Rural (Pajur) pelo governo federal.

 

Da Página do MST

Ao longo so segundo semestre de 2014, a juventude rural de diversos movimentos sociais prometem realizar diversas ações conjuntas pela permanência do jovem no campo e para denunciar o modelo do agroegócio.

As ações surgiram após a apresentação, nesta quinta-feira (3), do Programa de Fortalecimento da Autonomia Econômica e Social da Juventude Rural (Pajur) pelo governo federal.

Em reunião com o ministro Gilberto Carvalho, a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, e representantes dos ministérios do trabalho, desenvolvimento agrário e comunicação, os movimentos avaliaram que, apesar de projetos importantes, o programa é mais um conjunto de medidas emergenciais e pequenas, ao se considerar a demanda de 8 milhões de jovens que lutam para permanecer no campo.

“O Pajur é o reflexo da paralisação da Reforma Agrária. Ele não está vinculado a um projeto de democratização da terra, e não altera o cenário que temos hoje, onde os ministérios do governo não abrem o diálogo para as demandas da juventude”, afirma Raul Amorim, do setor de juventude do MST.

Serão destinados R$ 35 milhões para cursos de agroecologia, residência de universitários em assentamentos rurais, cinco pontos de cultura e 50 pontos de inclusão digital para a juventude rural.


Luta Unitária
 
Frente a isso, a juventude de movimentos como MST, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) decidiu, entre os dias 11 e 13 de agosto, fazer uma luta unitária dos jovens camponesas nos estados onde estão organizados. 
 
Entre as pautas estão o fortalecimento das políticas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para a juventude, a luta por mais acesso à educação e a denúncia do fechamento das escolas do campo.

Além disso, os movimentos vão construir um acampamento internacional da juventude camponesa em união com a Via Campesina, para “mostrar a força da juventude camponesa e denunciar o agronegócio em dimensões internacionais”, afirma Raul. O acampamento ocorrerá em novembro, na cidade de Foz do Iguaçu (PR).