Sem Terra ocupam usina falida em Mato Grosso do Sul

Da Página do MST


A área de ocupação fica na usina sucroenergética Agrisul Agrícola unidade de MS, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia.


Neste sábado (17), cerca de 100 famílias do MST ocuparam uma área da Usina Sucroenergética Agrisul Agrícola, em Mato Grosso do Sul, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande.


As famílias exigem a desapropriação da área e a criação de um assentamento no local.

Da Página do MST

A área de ocupação fica na usina sucroenergética Agrisul Agrícola unidade de MS, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia.

Neste sábado (17), cerca de 100 famílias do MST ocuparam uma área da Usina Sucroenergética Agrisul Agrícola, em Mato Grosso do Sul, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande.

As famílias exigem a desapropriação da área e a criação de um assentamento no local.

A usina está desativada há cerca de três anos e possui sérios problemas trabalhistas. Cerca de 700 ex-funcionários reivindicam os pagamentos de dívidas e o acerto de salários vencidos. As dívidas individuais dos trabalhadores passam de R$ 80 mil, além do não pagamento de questões como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O Ministério Público do Trabalho estima que a usina CBAA/Agrisul, do usineiro José Pessoa, possui uma dívida em torno de R$ 1 bilhão com bancos, fisco, fornecedores e encargos trabalhistas.

Ao todo, a área tem 9 mil hectares, sendo 4 mil de terras públicas que foram griladas.  

Segundo a direção estadual do MST, a CBAA/Agrisul provocou o caos na economia do município de Sidrolândia e no distrito de Quebra Coco, em que dezenas de comerciantes faliram e a população empobreceu sem os recursos de salários em circulação regularmente.

A área foi escolhida pelo Movimento, pois além de improdutiva, a usina que foi construída com recursos federais do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) está totalmente abandonada e sucateada. Atualmente, apenas treze funcionários continuam contratados para fazer a guarda do local.

As informações são de que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já fez a vistoria do local para averiguar se a área é ou não improdutiva.