Mais de 30 mil Sem Terra realizam ações em 23 estados durante jornada de luta

As ações fazem parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, em que denunciam o modelo do agronegócio.

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Da Página do MST

Nesta quarta-feira (11), milhares de Sem Terra continuam realizando ações por todo o país.Até o momento, mais de 30 mil trabalhadores rurais participaram das ações em 22 estados brasileiros, com marchas, ocupações de terra, prédios públicos, bancos e trancamento de rodovias.

As mobilizações aconteceram em SC, RS, MA, PR, SP, RJ, MG, BA, DF, PB, GO, AL, SE, MT, TO, RN, CE, ES, PE, PI, PA e MS.

As ações iniciaram com a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, entre os dias 4 a 9 de março. Logo na sequência, os Sem Terra já emendaram as mobilizações com a Jornada Unitária do Campo.

Os trabalhadores rurais denunciam o modelo do agronegócio no campo brasileiro e propõem a agroecologia como alternativa ao capital estrangeiro na agricultura.

Lutas desta quarta-feira

SP

Na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, 200 Sem Terra ocuparam no início da tarde uma usina na região de Serrana. Os proprietários da usina sonegaram cerca de R$ 300 milhões sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No município de Itapeva, cerca de 100 trabalhadores rurais trancaram a rodovia Francisco Alves Negrão. Os Sem Terra reivindicaram a assistência técnica para as 500 famílias assentadas da região, além da desburocratização na liberação e garantia de acesso a créditos para os recém assentados.

DF

No Distrito Federal, aproximadamente 100 famílias ocuparam a Fazenda Adeluca. A área improdutiva é de propriedade da Terracap, e o Movimento reivindica sua desapropriação para fins de Reforma Agrária.

 

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Em AL, 4 mil marcharam pelas ruas da capital.

PB

Na Paraíba, as mulheres do MST trancaram outras cinco rodovias em diferentes regiões do estado. As estradas trancadas foram a PB 364, que liga Patos ao Vale do Piancó; a BR 104, que liga Caruaru, município de Queimadas; a BR 104, que liga Remígio a Barra de Santa Rosa;    a BR 101, sentido João Pessoa a Recife; e a BR 230, sentido Campina Grande ao Sertão.

SE

Em Sergipe, os camponeses trancaram outras seis BRs e rodovias estaduais na cidade de Aracaju.

RS

Somente nesta quarta, cerca de 4 mil camponeses da Via Campesina marcham pelas ruas de Porto Alegre. A caminhada segue do Monumento do Laçador até o centro de Porto Alegre, onde à tarde estão previstas negociações com o governador do estado, José Ivo Sartori (PMDB) junto a várias secretarias estaduais.

A mobilização reivindica a realização da Reforma Agrária Popular, a garantia da soberania alimentar, o reconhecimento dos direitos dos atingidos por barragens e a criação de políticas públicas para a agricultura camponesa.

 

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Em MG, mais de 2 mil se mobilizaram em todo o estado.

AL

Na capital de Alagoas, em Maceió, outros 4 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem Terra de todo o estado, organizados no MST, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), e Movimento Terra Trabalho E Liberdade (MTL), também estão em marcha.

Segundo os Sem Terra, a mobilização acontece para denunciar o agronegócio, fazer a defesa da Reforma Agrária e exigir condições de vida digna para quem vive no campo, na garantia dos direitos sociais e das infraestruturas produtivas negadas aos camponeses. Acampados desde a tarde desta terça-feira (10) no prédio da Eletrobrás, os camponeses organizam suas fileiras para percorrerem a Avenida Fernandes Lima, principal avenida da cidade, em direção ao Centro de Maceió.

PR

No Paraná, cerca de 38 organizações e movimentos sociais realizam o fechamento de rodovias estaduais e federais. Dentre as pautas, os trabalhadores exigem maior agilidade na realização da Reforma Agrária com o assentamento das 6 mil famílias acampadas.

Chegaram a fechar as rodovias estaduais e federais de Mauá da Serra, Arapongas, Jataizinho, Mandaguari, Campo Mourão, Cascavel, Nova Laranjeiras, e Francisco Beltrão nos trevos de Ampére, Marmeleiro, Itapejara, e entre Dois Vizinhos e Verê.

RJ

Também nesta manhã, cerca de 500 famílias camponesas participaram da ação que interditou algumas das principais rodovias no Rio de Janeiro. O trecho na altura de Martins Lage da BR-356, que liga Campos dos Goytacazes à São João da Barra, no Norte Fluminense ficou fechado por cerca de 3 horas.

Na rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, depois de fechada, militantes do MST entregaram produção agrícola para os motoristas que estavam na estrada. Agricultores também vão para a prefeitura de Macaé, município do estado do Rio de Janeiro, apresentar a pauta de reivindicação.

Em relação às terras, o MST exige a desapropriação de algumas áreas no estado do Rio. Muitas delas já foram declaradas improdutivas, e algumas famílias aguardam acampadas há 10 anos, como é o caso do acampamento Madre Cristina, em Campos.

MG

Mais de 3 mil trabalhadoras e trabalhadores rurais Sem Terra realizam manifestações em todo o estado de Minas Gerais nesta quarta-feira (11). Na Zona da Mata, em Minas Gerais, o MST trancou BR 120, próximo ao km 669, na manhã desta quarta-feira (11). A ação integra a jornada nacional de lutas em defesa da Reforma Agrária, com objetivo de denunciar a paralisia da Reforma Agrária.

SC

No município de São Cristóvão do Sul, mais de mil  trabalhadores e trabalhadoras do campo se mobilizam no trevo da BR 166 com a 470. Outros mil Sem Terra seguem em luta em São Miguel do Oeste e mais de mil em Chapecó.

PE

Em Pernambuco cerca de 2 mil Sem Terra trancaram 8 rodovias em todo o estado. como a Belo Jardim, BR 104 que liga Agrestina a Cupira, Pedrolândia, Paud&”39;Alho, Moreno, BR101 no norte do Estado e a BR 428 que liga Petrolina a Juazeiro. No final da tarde os Sem Terra seguem para uma reunião com o governador do estado, onde serão tratadas pautas relacionadas ao fortalecimento da agroindústria no estado, bem como o desenvolvimento dos assentamentos e o investimento em infraestrutura. Os Sem Terra também reivindicam a o fechamento de escolas do campo na região.

RN

Em Natal, cerca de 400 Sem Terra ocuparam uma agencia da Caixa Econômica Federal na capital do estado na manha desta quarta-feira.

 

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Confira as lutas dos dias anteriores:

GO

Nesta terça-feira, (10) cerca de 1.500 mulheres camponesas do MST, Movimento Camponês Popular (MCP), da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) ocuparam a unidade da transnacional Cargill, em Goiânia. Segundo as trabalhadoras rurais, a Cargill vem estimulando o desmatamento do Cerrado e a expulsão de milhares de famílias camponesas, ao apoiar a expansão dos monocultivos de soja e cana-de-açucar.

Nesta segunda-feira (9), mais de 1.500 mulheres também do MST, MCP e Fetraf ocuparam a Secretaria da Fazenda. No período da tarde, as camponesas ocupam a sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na capital. Elas reivindicam a aprovação da Lei de Fortalecimento da Agricultura Familiar e Camponesa, travada na Casa Civil do estado. A lei cria um fundo com 0,5% do orçamento anual do governo estadual para políticas públicas para a agricultura camponesa.

 

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Ocupação na empresa Adama denunciou os agrotóxicos.

RS

Na manhã desta terça-feira (10), cerca de 800 mulheres camponesas do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam a sede da multinacional israelense Adama, em Taquari, no Rio Grande do Sul. A multinacional Adama é uma das maiores empresas de agroquímicos do Sul do país, na produção de princípios ativos de agrotóxicos para sementes, incluindo o veneno 2,4-D, que estava proibido no Brasil por ser cancerígeno. O 2,4D é um dos principais componentes do agente laranja, usado como arma química no Vietnã.

No final da manhã, as mesmas mulheres ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre. As camponesas seguem no órgão federal até esta quarta, quando saem em marcha pela capital com outras organizações da Via Campesina, em que esperam mais de 5 mil pessoas nas ruas. À tarde, os movimentos sociais da Via terão uma agenda com o governador do estado, José Ivo Sartori (PMDB)

AL

Cerca de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem Terra ocupam na manhã desta terça-feira (10) agências do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste, na capital Maceió e no Sertão, nos municípios de Delmiro Gouveia e Piranhas, em Alagoas.

Outros mil trabalhadores rurais Sem Terra do Alto Sertão de Alagoas ocuparam na tarde desta terça parte do canteiro de obras do Canal do Sertão, nas proximidades do município de Inhapi. Os camponeses exigem que a água do canal chegue aos trabalhadores Sem Terra e pequenos agricultores para a irrigação de suas áreas e para toda a população das cidades para o consumo, garantindo que a água do Canal não sirva aos interesses dos latifundiários e de empresas privadas.

Na noite de domingo (8), em Maceió, as mulheres ocuparam a sede da superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As camponesas denunciaram o modelo devastador de produção da cana-de-açúcar e a atual intensificação da plantação de eucalipto no estado.

 

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No nordeste, diversas agências foram ocupadas.

PE

Em Pernambuco, centenas de Sem Terra também ocuparam agências da Caixa Econômica e BNB no estado, nesta terça-feira. As ações dão continuidade às mobilizações iniciadas pelas mulheres no estado. Os camponeses exigem agilidade no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) e criticam o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), que não atente nem contempla as necessidades das famílias assentadas.

Na segunda, na capital pernambucana, em Recife, mais de 600 mulheres do MST, da Pastoral da Juventude Rural (PJR), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Levante Popular da Juventude e Marcha Mundial das Mulheres (MMM) ocuparam a sede do Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Estado.

CE

Em Fortaleza, no Ceará, 500 trabalhadores rurais ocuparam outra agência do BNB, nesta terça. Já na segunda, em Quixeramobim, cerca de 600 mulheres do MST e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece) realizaram uma marcha pelas ruas do município contra o agronegócio e a violência contra as mulheres. Na sequência, as camponesas ocuparam a Assembleia Legislativa, onde homenagearam as diversas lutadoras, em especial, Maria Lima, uma das fundadoras do Movimento no estado. No período da tarde, elas se reunirão para um curso de formação destinado somente às mulheres.

SE

Na cidade de Aracaju, 400 Sem Terra ocuparam uma agência do Banco do Brasil e outra do BNB, nesta terça. No período da tarde, representantes do MST seguem em reunião com os superintendentes dos bancos. Na terça, também na capital, cerca de 600 mulheres do MST, Movimento dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), Movimento Camponês Popular (MCP) Síntese, Casa das Domésticas e Marcha Mundial de Mulheres saíram as ruas da capital em comemoração ao dia internacional das mulheres.

 

DF

No Distrito Federal, nesta terça-feira, cerca de 500 mulheres fizeram ato no Ministério da Agricultura em denúncia ao agronegócio. Na sequência, protestam em frente ao Ministério da Previdência Social. As mulheres lutam por uma previdência social pública, universal e solidária. Por isso, reivindicam o arquivamento da Medida Provisória 664 e 665. Depois ocuparam o Ministério das Cidades, ao exigirem moradia digna. O Programa Nacional de Habitação Rural está travado em diversos estados do país, impedindo que as famílias assentadas consigam avançar neste direito.

Nesta segunda, em Luziânia, entorno de Brasília, cerca de 800 mulheres organizadas pela Via Campesina ocuparam a multinacional Bunge. Segundo as mulheres, a Bunge é uma das empresas transnacionais que representa o capital estrangeiro na agricultura.

Semana passada,  300 camponeses ocuparam a própria Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), onde estava tendo a reunião que liberaria o eucalipto transgênico. A ação foi realizada ao mesmo tempo da ocupação na empresa Suzano/Futura Gene, em Itapetininga (SP). 

MA

Mais de 600 Sem Terra ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na capital São Luís, nesta terça. Os Sem Terra pretendem permanecer até quarta-feira (11) no local, quando sairão em marcha até o Palácio dos Leões, sede do governo estadual do Maranhão, onde pretendem apresentar a pauta da Reforma Agrária ao governador.

Na segunda, cerca de 420 mulheres do MST e militantes do Levante Popular da Juventude ocuparam a sede da Empresa Vale, no porto da ponta da Madeira em São Luís (MA), uma área em expansão voltada para atender o mercado da mineração. A ação denunciou os impactos socioambientais provocados pela duplicação do complexo mina-ferrovia-porto. Segundo os Sem Terra, o projeto tem agredido violentamente aos povos e comunidades tradicionais, acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária a partir do saque dos bens naturais, desrespeito aos direitos humanos, apropriação, especulação e concentração de terras.

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No Paraná, trancamento de rodovias, ocupação de prefeitura e mobilização em favor da educação.

PR

O estado do Paraná com foi palco de diversas lutas protagonizadas pelas mulheres do campo, em várias regiões do estado, nesta segunda-feira (9). Na região centro, cerca de 700 mulheres de diversos assentamentos e acampamentos do MST, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Via Campesina ocuparam a BR 277 junto a praça de pedágio de Nova Laranjeiras. Depois, mulheres também realizaram um ato em frente ao Núcleo Regional da Educação em Laranjeiras do Sul. Outras 200 mulheres do MST ocuparam a prefeitura de Cascavel, oeste do estado, para entrega de pautas como educação, saúde e infraestrutura.

 

BA

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Seis mil Sem Terra marcham até a capital Salvador (BA).

Na Bahia, 6.000 pessoas iniciaram nesta segunda uma marcha rumo a capital Salvador. A marcha saiu de Feira de Santana e percorrerá 116 km. Outros 150 camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) saíram em marcha até a sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na cidade da Vitória da Conquista.

PB

Cerca de 450 mulheres do MST ocuparam na manhã desta segunda-feira (9) o Engenho da Usina Giasa, no município de Pedra de Fogo, na Paraíba. No período da tarde, enquanto os homens ajudavam a montar o acampamento no local, as Sem Terra se juntaram com mulheres de outras organizações e ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em João Pessoa. Ao todo, mais de 650 camponesas participam da ação.

MT

No Mato Grosso, depois de marcharem pelo município de Cáceres na manhã desta segunda-feira (9), cerca de 300 mulheres do MST ocuparam a Fazenda Rancho Verde no mesmo município, a 220 km de Cuiabá.

 

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No MT, após marcharem pela cidade de Cáceres, 300 mulheres ocuparam um latifúndio.

RN

As mulheres Sem Terra do Rio Grande do Norte ocuparam na manhã desta terça o Incra, em Natal.

Elas reivindicam maior agilidade com relação às famílias acampadas. Muitas já estão acampadas  há dez anos. Exigem ainda infraestrutura, assistência técnica e capacitação técnica para as famílias assentadas.

Na segunda, as mulheres Sem Terra trancaram cinco rodovias, na região de João Câmara. Cada travamento contou com cerca de 200 camponesas.

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No Espírito Santo, centenas de mulheres de diversas organizações do campo trancaram a rodovia ES 25

 

ES

No Espírito Santo, cerca de 1.000 mulheres de diversas organizações do campo realizaram uma marcha pela cidade de Colatina. Durante a ação as camponesas bloquearam a rodovia ES 259, em direção à capital. Outras 100 famílias ocuparam a Fazenda Nossa Senhora da Conceição, próximo a Linhares.

PI

 balão da BR 316, na cidade de Picos, no Piauí, se converteu numa grande escola, chamada “escola do asfalto”, organizada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e o Levante Popular da Juventude. O objetivo foi denunciar o sucateamento das escolas no campo nos últimos anos, quando foram fechadas mais de 37 mil escolas na zona rural.

 

MS

Cerca de 200 mulheres do campo e da cidade realizaram um ato unitário em Campo Grande em frente à Casa da Mulher Brasileira. O protesto chamou atenção para a violência contra a mulher. No município de Casa Verde, cerca de 250 pessoas do acampamento local marcharam até a área urbana para reivindicar celeridade na reforma agrária.

TO

No Tocantins, mais de 250 mulheres trancaram a Rodovia Belém Brasília (BR 153), na cidade de Guaraí.

PA

Na Pará, as Mulheres do MST realizam atividades desde o dia 5 de março. Na ocasião, as Sem Terra, junto a outros representantes de movimentos sociais, militantes de partidos de esquerda realizaram um ato público em apoio à Venezuela e o lançamento do vídeo “Meu Amigo Hugo”, do diretor de Oliver Stone, que narra a vida do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, no Cine Olympia, em Belém.

Em Marabá, sudeste do estado, cerca de 300 mulheres do MST realizaram um encontro de formação entre os dias 6 a 8 de março, sobre a realidade das mulheres camponesas nas regiões sul e sudeste paraense. No sábado foi realizada a feira agroecológica numa praça no centro da cidade, com comercialização de produtos produzidos nos assentamentos e acampamentos da região. Neste domingo (8), na capital, as camponesas realizaram junto com outras organizações feministas, uma caminhada pelas ruas contra a violência, por direitos e pelo plebiscito popular.

SP

Na quinta-feira (5) passada, cerca de 1.000 mulheres do MST dos estados de SP, MG e RJ ocuparam a sede da empresa Suzano/Futura Gene, em Itapetininga (SP), com o objetivo de barrar a votação que liberaria o cultivo de eucalipto transgênico no Brasil. Paralelamente, outras 300 camponeses ocuparam a própria Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) no DF, onde estava tendo a reunião que liberaria o eucalipto.