Contra seca, Sem Terra debatem projeto de irrigação com Ministério da Integração Nacional

Milton Fornazieri, do MST, afirmou que é preciso investir na infraestrutura de irrigação, construindo adutoras ou canais que levem água por gravidade, para reduzir os custos com energia.

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Da Página do MST*

Nesta terça-feira (30), representantes do MST se reuniram com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, para debaterem projetos de irrigação para assentamentos da Reforma Agrária e ações de enfrentamento à seca.

Milton Fornazieri, da coordenação nacional do MST, afirmou que é preciso investir na infraestrutura de irrigação, construindo adutoras ou canais que levem água por gravidade, para reduzir os custos com energia.

“Também precisamos investir em construção de sistemas de abastecimento de água para os assentamentos, pois, no Brasil, mais de 40% dos assentados não tem água encanada,” explicou Fornazieri.

Os coordenadores do MST apresentaram uma série de demandas ao ministério, como o Projeto Salitre, na Bahia, o Água de Consumo e produção com ações da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o perímetro irrigado Várzea de Souza, entre outros.

No Rio Grande do Sul, os Sem Terra cobraram a continuidade do Água para Todos, uma ação do governo federal em que se investe em poços artesianos, pequenas barragens, sistemas de abastecimento de água, inclusão produtiva e outras ações para beneficiar comunidades rurais que sofrem com a falta de água.

Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, lembrou que foram solicitados R$ 40 milhões para construção de poços artesianos e redes de água no estado gaúcho, no entanto, apenas R$ 7 milhões foram liberados até agora.

O Secretário de Desenvolvimento Regional, Irani Ramos, também presente na audiência, garantiu que uma das prioridades do governo é levar adiante o projeto, não só no estado, mas em todo país.

*Com informações da Assessoria de Imprensa Deputado Federal Marcon (PT/RS).