MST lamenta e morte de Clodomir Santos de Moraes
Da Página do MST
Em nota, o MST manifesta seu pesar pelo falecimento do professor Clodomir Santos de Moraes na última sexta-feira (25). Exemplo na luta pela transformação social no Brasil, Clodomir teve seus direitos políticos cassados por 15 anos, no período da ditadura. Foi um dos organizadores da Ligas Camponesas na década de 50 e sempre esteve ligado aos assuntos da reforma agrária e desenvolvimento rural, mesmo em seu exílio político.
“Sua experiência e legado foram fundamentais para os nossos aprendizados iniciais e a Teoria da Organização sistematizada e implementada por ele foi pilar de construção de inúmeras cooperativas e experiências produtivas nos assentamentos de reforma agrária conquistados pelo Movimento Sem Terra, assim como de centenas de cursos de capacitação organizativa e técnica”, afirma trecho da nota.
Confira na íntegra.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra manifesta seu pesar pelo falecimento do professor Clodomir Santos de Moraes.
Clodomir dedicou-se, desde a sua juventude, à luta pela transformação social, dedicando-se à organização dos camponeses desde a década de 1950, tendo destacado papel no fortalecimento das Ligas Camponesas no nordeste. Mesmo no exílio, atuou em defesa da reforma agrária no Chile e como conselheiro regional da Organização das Nações Unidas.
Sua experiência e legado foram fundamentais para os nossos aprendizados iniciais e a Teoria da Organização sistematizada e implementada por ele foi pilar de construção de inúmeras cooperativas e experiências produtivas nos assentamentos de reforma agrária conquistados pelo Movimento Sem Terra, assim como de centenas de cursos de capacitação organizativa e técnica.
Jornalista, advogado, sociólogo, professor e, essencialmente, militante comunista, Clodomir nos deixa um legado vivo na luta dos movimentos camponeses.
Nos somamos à sua família e amigos neste momento de perda, manifestando nossa solidariedade e compromisso de que seguiremos sua luta por Reforma Agrária e pelas mudanças estruturais necessárias na sociedade brasileira.
DIREÇÃO NACIONAL DO MST
São Paulo, 25 de março de 2016
