Do baixo sul da Bahia para Salvador: conheça o chocolate de pilão orgânico

O chocolate é produzido com cacau orgânico a base de açúcar mascavo, leite e 55% de puro cacau, com amêndoas selecionadas e um delicado processo de fermentação natural.

_MG_7695.jpg

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

 

A 2º Feira Estadual da Reforma Agrária, na Praça da Piedade, traz às ruas de Salvador, além de cheiros e sabores, o fruto da vivência nas suas bases produtivas. São experiências de fundamental importância para a luta do povo do campo na produção coletiva, entendida como “essência na soberania alimentar”.

O espaço está propício para compartilhar diversas práticas, seja na luta de classe a partir do segmento artístico ou nos cultivos da produção familiar. Exemplo disso, a região do baixo sul da Bahia nos presenteia com uma novidade de dar água na boca: o chocolate de pilão.

O chocolate é produzido com cacau orgânico a base de açúcar mascavo, leite e 55% de puro cacau, com amêndoas selecionadas e um delicado processo de fermentação natural. A particularidade desse “delicioso” chocolate está no não cozimento da matéria prima.

Esse método é adquirido a partir da repetição de batidas da mão sobre o pilão por longos 50 minutos, o que garante uma massagem na mistura que logo dará uma textura pastosa e cheirosa, para muitos Sem Terra um aspecto de terra fértil.

O chocolate é produzido no trabalho coletivo tendo como base o processo de transição agroecológica. Para o MST esse aspecto é muito importante, pois garante seu lugar no diálogo com os trabalhadores ao envolver outros movimentos e visitantes que também passam pela feira.

A Feira está com uma programação repleta de atividades culturais e intervenções políticas que estarão ocupando a capital baiana até o sábado (13).

 

 

*Editado por Rafael Soriano