Latifúndio de dez mil hectares é ocupado no Vale do Rio Doce

A fazenda, localizada no distrito de Pedra Corrida, em Periquito, era explorada através da monocultura de eucalipto
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Por Geanini Hackbardt
Da Página do MST

 

Duzentas famílias Sem Terra ocuparam nessa segunda-feira (26), mais um latifúndio em Minas Gerais. A fazenda, localizada no distrito de Pedra Corrida, em Periquito, era explorada através da monocultura de eucalipto pela empresa Operan e pela Celulose Nipo-Brasileira (CENIBRA), uma transnacional de capital japonês.

De acordo com Teresinha Sabino, da direção regional do Movimento, a exploração prolongada dessas terras por empresas de celulose causou grandes danos ambientais e sociais a região.

“A monocultura tem gerado uma degradação intensa, durante anos vêm infringindo leis ambientais. Quando não se respeita a natureza ao explorar a terra, não cumpre-se a função social determinada pela constituição. O que faz uma empresa sair lá do Japão e vir destruir nossa natureza aqui? Então, a Operan, a CENIBRA e todas essas empresas são criminosas, atentam contra a vida.” 

 

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