Sebastião Camargo, uma vida ceifada pelo agronegócio

Acusado pelo assassinato, o fazendeiro e ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR) deve ir a júri popular pelo crime, neste dia 31 de outubro

 

Da Página do MST 

Sebastião Camargo foi um homem de sonhos. Seu sonhos não deveriam ser, mas pareciam audaciosos em um país onde 1% dos maiores proprietários detém quase metade das áreas agricultáveis: o trabalhador queria mesmo era um pedaço de terra onde pudesse plantar e morar com a família. Não conseguiu realizar esse desejo. Foi morto aos 65 anos, durante um despejo ilegal em uma Fazenda ocupada pelo MST, na cidade de Marilena-PR, em 1998.

Mais de 18 anos depois, o caso ainda não foi encerrado. Acusado pelo assassinato, o fazendeiro e ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR) deve ir a júri popular pelo crime, neste dia 31 de outubro, em Curitiba.

Em vídeo, os filhos de Sebastião Camargo, Messias e Cezar, contam um pouco sobre a história de mais essa vítima do agronegócio.

O agricultor foi um dos 16 trabalhadores sem-terra que morreram em oito anos no Paraná, durante o governo de Jaime Lerner.

Saiba mais sobre a luta da família de Sebastião Camargo: goo.gl/BqZxsG