Mulheres mobilizam-se contra a Reforma da Previdência no Paraná

A Jornada de Mulheres também denunciou o capital estrangeiro na agricultura brasileira por meio das empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade para o modelo destrutivo do agronegócio

 

WhatsApp Image 2017-03-08 at 10.33.35.jpeg

 

Por Comunicação MST/PR

Com o lema “Estamos todas despertas! Contra o Capital e o Agronegócio. Nenhum Direito a Menos!”, as camponesas do MST no Paraná saíram às ruas nessa quarta-feira (8), para denunciar que são as mulheres as primeiras a sofrer com as consequências do programa golpista de corte de direitos, em especial o da reforma da Previdência Social.

As camponesas realizaram uma marcha em dez municípios do estado, debatendo com a sociedade a necessidade de vetar a Reforma da Previdência.

“É importante que as mulheres se mobilizem pela garantis de seus direitos. É  momento de debater e formar”, disse Salete Pires, da coordenação nacional do MST.

A Jornada de Mulheres também denunciou o capital estrangeiro na agricultura brasileira por meio das empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade para o modelo destrutivo do agronegócio. 

Durante a marcha, as camponesas também lembraram e prestaram solidariedade à companheira Fabiana Braga, militante do MST de 22 anos, que presa desde novembro do ano passado.

WhatsApp Image 2017-03-08 at 10.15.24.jpeg

 

Mobilizações no estado 

Londrina 

Cerca de 200 mulheres do MST e indígenas se concentraram em frente ao INSS do município contra a Reforma da Previdência. Pela tarde, as camponesas seguiram em marcha até a prefeitura.

Apucarana

150 mulheres do MST, acampadas e assentadas se organizaram em frente ao INSS para denunciar a perca de direitos do Governo Temer.

Rolândia

No município de Rolândia, região norte do estado, cerca de 400 camponesas  concentraram-se em frente ao posto do INSS debatendo com a sociedade, contra a retirada de direitos do Governo Temer.

Ivaiporã

Na região centro oeste do estado, cerca de 700 mulheres de assentamentos e acampamentos do MST, e também da APP sindicato realizaram uma marcha no município  contra a Reforma da Previdência.

Ortigueira Aproximadamente 200 mulheres do campo e da cidade realizaram durante a manhã um momento de estudo e debate. No final do dia realizaram uma marcha até o INSS, denunciando a retirada de direitos do Governo Temer.

Maringá Cerca de 2000 mulheres do MST, estudantes secundaristas, CUT, núcleo de mulheres Sistemar e Fetaep marcharam pelo município.

Laranjeiras do Sul Mulheres do MST, da região centro do Paraná, se mobilizaram no município com aproximadamente 1500 camponesas para debater com a população, contra a reforma da previdência, e em solidariedade a companheira Fabiana Braga, que se encontra presa no município desde novembro de 2016.

Guarapuava

Cerca de 200 mulheres do campo e da cidade se reuniram em frente ao INSS contra a reforma da previdência e a retirada de direitos do Governo Temer.

Ponta Grossa Na região sul do estado, aproximadamente 500 mulheres do campo e da cidade, marcharam pela cidade denunciando a escalada de retirada de direitos, contra o Governo Temer e a Reforma da Previdência.
Cascavel No oeste paranaense, 500 mulheres do campo e da cidade marcharam pelo centro do município até o INSS, contra a reforma da previdência e a retirada de direitos do Governo Temer.