Escola Popular lança o 1º caderno de formação em Agroecologia na educação básica

De acordo com o MST na região, o caderno vem para fortalecer a identidade camponesa, através do processo de construção do conhecimento
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Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

 

Com a missão de contribuir na formação técnica, organizativa e politica com bases agroecológicas, a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto lançou, em parceria com a Editora Expressão Popular, nesta última quinta-feira (17), o seu 1º Caderno de Formação “Agroecologia na Educação Básica: Questão Propositiva de Conteúdo e Metodologia”.

No embalo da mística e com a simbologia da construção coletiva, o lançamento contou com a presença de diversas autoridades, seguimento da esquerda, educadores e educadoras da Reforma Agrária.

De acordo com o MST na região, o caderno vem para fortalecer a identidade camponesa, através do processo de construção do conhecimento.

Todo conteúdo foi organizado pelas educadoras populares: Dionara Soares Ribeiro, Elisiani Vitória Tiepolo, Maria Cristina Vargas e Nivia Regina da Silva.

No material, foi priorizado estímulo ao estudo da agroecologia como um mecanismo capaz de auxiliar no trabalho de mobilização, autoestima, fortalecimento da identidade camponesa, geração de renda e conscientização das famílias no campo.

Para o educador, o caderno tem como proposta organizar o curriculum escolar, sendo capaz de responder as diferentes realidades e experiências de cada comunidade, cabendo ao educador organizar e reorganiza-las.

Durante o lançamento, Dionara Ribeiro, uma das organizadoras do material, afirmou que a construção do caderno é de 64 educadores, num momento importante que foi o curso básico de agroecologia que trabalhou tema “Agroecologia na Educação Básica nas Escolas do Campo”.

Nesse sentido, reafirmou a importância de se trabalhar a agroecologia com as crianças, jovens e adultos, e que as escolas estarão formando sujeitos com apropriação teórica e prática para contribuírem na transformação de seu meio.

“Nosso foco é na transformação dos assentamentos e acampamentos em territórios livres de agrotóxicos, garantindo assim, mais saúde, biodiversidade e melhores relações entre as pessoas e a natureza”, explicou.

Ao final do lançamento, foi realizado um ato ecumênico com o plantio de árvores, para simbolicamente, dá início a um novo ciclo, acompanhado de “muitos frutos”.