MST no Paraná se soma à greve dos trabalhadores do campo e da cidade

Trabalhadores Sem Terra trancaram rodovias e realizaram atos políticos e panfletagens em diversas regiões do estado.

Foto_Wellington Taques (2).jpeg

 

Por Geani Paula Souza
Da Página do MST

 

Contra a retirada de direitos aplicada pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), o MST no Paraná se somou à Greve Geral desta sexta-feira (28), convocada pelas centrais sindicais e por organizações de trabalhadores do campo e da cidade.

Desde a madrugada, milhares de camponeses Sem Terra estiveram mobilizados em diversas regiões, realizando fechamento de rodovias, marchas e panfletagens contra as reformas da Previdência e trabalhista.

 

Foto_Wellington Taques (1).jpeg

Durante a manhã, integrantes do MST trancaram três rodovias no estado. Na BR-376, em Mauá da Serra, cerca de dois mil camponeses fecharam um grande trevo de circulação de mercadorias, que liga as regiões norte, centro e sul do estado. Com barricadas de pneus, eles bloquearam o trânsito até o meio dia. Outras duas rodovias, a BR 473 e a BR 158, na região central do estado também foram interditadas até o meio dia por acampados e assentados da Reforma Agrária.

De acordo com João Flávio, da Coordenação Estadual do MST, este é um grande momento para a classe trabalhadora, pois com a retirada de direitos, os trabalhadores estão se organizando e indo às ruas.

“Esse 28 de abril é um dia para entrar na história da classe trabalhadora brasileira. É dia de Greve Geral, e nós, a classe trabalhadora do Brasil, vamos realizar a grande virada para cima do golpe que estamos sofrendo no contexto atual brasileiro. Contra as reformas antipopulares, a reforma da Previdência e trabalhista, pelo Fora Temer e Diretas já”, explicou.

O MST também participou de outras mobilizações pelo estado, como em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.

 

*Editado por Leonardo Fernandes