Campo e cidade contra as reformas dos golpistas
Da Página do MST
A Greve Geral é uma realidade de Norte a Sul do país, seja nos grandes centros urbanos, seja nos territórios mais remotos de nossa imensidão continental. O MST e demais trabalhadores e povos do campo marcam presença dando mais força para as lutas que pretendem barrar as reformas trabalhista e da Previdência Social.
A tônica da crítica vai na direção do “Fora Temer” e do restabelecimento da democracia golpeada, com convocação de eleições diretas. Foram realizados trancamentos de rodovias, liberação do pedágio em Minas Gerais, bloqueio de portos, marchas unitárias nas cidades e ocupações de terra.
A fazenda em Riveirão Preto ocupada por trabalhadores rurais de São Paulo e Mato Grosso do Sul organizados no MST e pela Frente Brasil Popular pertence a Wagner Rossi, nome forte de Michel Temer que recebeu, segundo delação homologada, cem mil reais por mês da JBS.
O estado de Pernambuco foi totalmente trancado, nas saídas do Recife na BR 101, na divisa com a Paraíba, em Goiana, além de bloqueios em diversos pontos nos municípios de Petrolina, Caruaru, Brejo, São Joaquim do Monte, São Caetano, Nazaré, Santo Aleixo, Águas Belas, Escada, São Lourenço da Mata, Tracunhaem e Santa Maria da Boa Vista.
Nas mesmas proporções, houve trancaços de estradas em Goiás, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo e Distrito Federal.
Em Fortaleza pelo menos 50 mil pessoas participaram do ato em Fortaleza, como parte das mobilizações da Greve Geral. Na capital, trabalhadores e trabalhadoras, representantes de movimentos sociais e sindical, juventude, estudantes, negros, LGBTI e sociedade civil organizada se manifestaram desde as primeiras horas da manhã. A caminhada teve concentração principal na Praça Clóvis Beviláqua (mais conhecida como Praça da Bandeira), no Centro. Depois, seguiu pelas ruas do bairro até a Praça do Ferreira.
Os portos de Maceió, em Alagoas, e de Itaqui, em São Luís do Maranhão, foram bloqueados por trabalhadores rurais que se somaram às mobilizações da greve geral. Os trabalhadores rurais ainda marcharam em diversas capitais e grandes cidades nas mobilizações coordenadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.