MST ocupa fazenda de Ricardo Teixeira e denuncia promiscuidade e corrupção que atinge até a Globo

Na região Sul do Estado do Rio de Janeiro, Teixeira mantém latifúndios, que são reivindicados pelos trabalhadores como punição aos corruptos.
WhatsApp Image 2017-07-25 at 07.01.38.jpeg

 

Da Página do MST

 

Como parte da Jornada Nacional do MST em defesa da Reforma Agrária e pautando a aquisição das terras dos corruptos, mais de 350 famílias ocuparam a fazenda Santa Rosa do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, notório denunciado e indiciado em casos de corrupção. O latifúndio fica localizado no município de Piraí, região Sul Fluminense, e concentra mais de 1500 hectares.

A máfia no futebol brasileiro é produto de exportação. Ricardo Teixeira não só desencadeou todo um sistema de estelionato sobre o futebol e lavagem de dinheiro no Brasil, segundo estimam procuradores do Ministério Público Federal, como sua expertise em corrupção no futebol é pauta do FBI e da polícia Espanhola.

Muitas destas lavagens de dinheiro passam pelo contexto da aquisição e valorização especulativa de grandes extensões de terras. Na ocupação os trabalhadores também denunciam que a Rede Globo tem contas a prestar nas relações com a CBF e FIFA comandadas por Teixeira, já que foram anos usufruindo diretamente com a compra exclusiva de direitos de transmissão.

A Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária apresenta para sociedade a proposta: “Corruptos, devolvam nossas terras!” Milhares de trabalhadores rurais ocupam, em todo país, fazendas ligadas a processos de corrupção ou a corruptos, onde exigem a destinação das terras para assentamento de famílias Sem Terra. O MST também coloca a saída dos golpistas instalados no planalto e a convocação de eleições diretas como condição para a retomada da Reforma Agrária.

 

 

*Editado por Rafael Soriano