Em Sergipe, iniciam-se os preparativos para o Grito dos Excluídos

Para a dirigente MST em Sergipe, Gislene Reis, O Grito é uma oportunidade de criar unidade em torno das lutas sociais, no campo e cidade.

 

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Do Setor de Comunicação do Sergipe 
Da Página do MST

 

“Por direitos e democracia, a luta é todo dia”. Este é o tema escolhido para o Grito dos Excluídos 2017, que acontece no dia 7 de setembro em todo país.  

Em Sergipe, a organização para a 23ª edição do Grito já começou. Na última quarta-feira (2), na Arquidiocese de Aracaju, a primeira reunião preparatória foi realizada, com a participação do arcebispo do estado, Dom João Costa e outros representantes da igreja, movimentos populares, pastorais sociais, centrais sindicais, sindicatos, entidades e representação da sociedade civil organizada.
 
Este ano, em Aracaju, o Grito dos Excluídos terá a concentração a partir das 8 horas, na praça Fausto Cardoso, no Centro, onde haverá mística e um ato celebrativo. Depois os participantes seguirão em caminhada pela avenida Barão de Maruim, onde acontece o desfile cívico militar de 7 de Setembro.

O Grito dos Excluídos tem como objetivo valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar a classe trabalhadora nas lutas populares. Como já diz o próprio nome, o Grito vem também denunciar a estrutura opressiva e excludente da sociedade e do sistema neoliberal que nega a vida e quer impedir os excluídos de sonhar.

Apesar de a Constituição federal de 1988 ter uma significativa participação da sociedade civil, o governo Michel Temer está impondo reformas que visam a retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, como as reformas Trabalhista e Previdenciária.

Por isso, o Grito dos Excluídos reconhece a necessidade de uma democracia direta e participativa e a necessidade urgente de regulamentar e por em pratica as leis que garantam a vez e voz do povo nas decisões políticas do país. E um dos objetivos desse ato é fortalecer as lutas populares e construir um projeto popular para o Brasil e outro mundo possível, que seja justo e solidário, onde a vida esteja em primeiro lugar.

Para a dirigente MST em Sergipe, Gislene Reis, O Grito é uma oportunidade de criar unidade em torno das lutas sociais, no campo e cidade.

“É também um momento de diálogo com a sociedade civil que não está organizada em movimento social, pois muitas pessoas da sociedade ainda não entenderam o golpe que vivemos no nosso país e as consequências das perdas de direitos. Por isso precisamos lutar pela democracia no Brasil”, afirmou.