Na Bahia, Sem Terra discutem a implementação de rádios comunitárias livres

Um dos pontos encaminhados durante o congresso foi a construção e articulação regional entre as rádios livres comunitárias.
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Wesley Lima, do coletivo de comunicação do MST

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Entre os dias 25 e 26/8, comunicadores populares Sem Terra, indígenas, quilombolas e membros de diversas comunidades baianas, participaram do 12° Congresso Estadual de Radiodifusão Comunitária, no Centro de Treinamento da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em Salvador.

O congresso foi promovido pela Associação Baiana de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO) e possibilitou a discussão sobre a criação e manutenção de rádios livres e comunitárias, através de pautas consideradas pertinentes para ampliação e discussão da implementação das rádios.

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Joniacel Cedras, presidente da Abraço-BA

De acordo com Joniacel Cedras, presidente da Abraço-BA: “é urgente e necessário construir mecanismos que garantam o acesso de toda população a produção radiofônica e essas questões precisam estar alinhadas a um debate amplo acerca da democratização da comunicação no país”.

Nesse sentido, Wesley Lima, do coletivo de comunicação do MST, enfatizou que a democratização do uso social e comunitário nas ondas do rádio dependem das comunidades dos movimentos e organizações populares.

“As ameaças aos nossos direitos são maiores neste momento de golpe político, através dos aparatos judiciais e midiáticos. Precisamos estar nas ruas e temos que ocupar as redes digitais e as ondas do rádio […] Nossa tarefa também é ocupar o latifúndio do ar”, destacou.

Um dos pontos encaminhados durante o congresso foi a construção e articulação regional entre as rádios livres comunitárias, com foco na realização de políticas públicas inclusivas para garantia do livre funcionamento das emissoras comunitárias e contra o monopólio do ar.

 

*Editado por Maura Silva