Um feminismo que combata as opressões e compreenda a realidade do campo

O curso enfatizou o papel que as mulheres camponesas possuem na agricultura, tendo em vista, que são responsáveis por mais da metade da produção de alimentos na América Latina e Caribe.

 

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Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Mulheres de vários estados do nordeste brasileiro se reuniram no Centro de Formação da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em Salvador, para debater as estratégias da luta campesina dentro da esquerda e na atual conjuntura de retrocessos promovida pelo governo Temer.

Os debates fizeram parte do Curso de Feminismo e Marxismo Nordeste, que aconteceram entre os dias 17 e 21/9, com foco na organização e protagonismo das mulheres camponesas na construção de uma luta feminista, que abarque, de maneira concreta, os desafios e projeções para o próximo período de luta.

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Durante os cinco dias de atividade, temas como a participação política das mulheres, o combate ao racismo, saberes tradicionais, soberania alimentar e, principalmente, a construção do Feminismo Camponês Popular, tiveram destaque na programação do curso.

Por outro lado, enfatizou também o importante papel que as mulheres camponesas possuem na agricultura, tendo em vista, que são responsáveis por mais da metade da produção de alimentos na América Latina e Caribe, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), atualizados em 2017, porém vivem em situações de grande desigualdade social, política e econômica.

Foi neste sentido, que apontaram a necessidade de se construir um feminismo que combata todas as opressões e compreenda a realidade das mulheres do campo, sem perder de vista, o protagonismo da luta pela equidade de gênero, assim como, o direito à terra.

 

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