IX Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes recebe mais de 100 mil pessoas

Patrimônio da Cidade do Rio de Janeiro, a Feira recebeu ao todo 115 toneladas de alimentos e 105 feirantes, de assentamentos e acampamentos do estado do Rio de Janeiro e também de Goiás.

 

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Por Pablo Vergara
Da Página do MST

Chegou ao fim nessa quarta-feira (6), a IX Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes. O evento que foi coroado patrimônio da cidade do Rio de janeiro (Lei 5.999-2015), contou com a presença de mais de 100 mil pessoas que passaram pela feira durante três dias.

Apesar da conjuntura imposta por um governo de retrocessos e dos recuos das políticas de apoio à Reforma Agrária, a Feira reafirmou-se como instrumento de integração entre campo e cidade, pautando temas importantes como a soberania alimentar e a produção agroecológica realizada pela agricultura familiar e camponesa.

Ao todo foram 115 toneladas de alimentos e 105 feirantes vindos de assentamentos e acampamentos do estado do Rio de janeiro e também de Goiás.  

Para Raoni, dirigente estadual do setor de produção do MST, “a feira é uma grande ferramente de integração entre campo e cidade além de fomentar a articulação entre movimento e organizações que se colocam a serviço da agricultura camponesa em contraposição ao agronegócio”.
 

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Homenagens

A IX Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes teve como ponto alto a entrega da medalha Tiradentes concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) pelas mãos do deputado estadual Flavio Serafim. 

Arte e cultura

A Feira também foi destaque pelos espaços de formação. Entre eles o “Diálogos da Terra” que contou com participação de professores e da sociedade civil numa série de debates sobre as políticas de contrarreforma, o uso indiscriminado de agrotóxicos pelo agronegócio e os impactos na saúde.

A musicalidade também esteve presente com diversas expressões culturais se apresentando numa rica programação musical com gêneros que foram desde o samba, funk, forró, coco, passando pelo afoxé e o maracatu.

A gastronomia se destacou na Culinária da Terra, com pratos que foram feitos com alimentos vindos dos assentamentos e acampamentos e com a cerveja Subversiva, do coletivo de mulheres do MST.
 

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*Editado por Maura Silva