Nova ameaça de despejo das famílias Sem Terra no Horto Tatu
Por Camila Bonassa
Da Página do MST
Desde o último dia 20/10, cerca de 115 famílias Sem Terra ocupam uma área do Horto Tatu. Nesta terça-feira (06/12), a juíza Carla Cristina Oliveira Meira concedeu a liminar de reintegração de posse para a desocupação da área.
Essas terras, de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), são de domínio Federal e remanescentes da antiga Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa). O Horto tem 768 ha e já havia sido destinado à Reforma Agrária desde a década de 1980, por isso deve cumprir sua função social, defende o Movimento.
A decisão da juíza desconsidera o avanço na tramitação da tutela das terras da SPU para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a fim de criação de assentamentos de Reforma Agrária. Há um descaso com a questão social das famílias acampadas, relatam as mesmas.
“Contamos com o apoio e solidariedade de nossos aliados políticos e simpatizantes da luta pela terra em todo o Brasil. Lutamos por Reforma Agrária e produção de alimentos saudáveis!”, afirma Keli Mafort, do MST, mencionando a propriedade da União sobre as terras ocupadas.
*Editado por Rafael Soriano