MST manifesta solidariedade com professores e servidores municipais de São Paulo

A paralisação já atinge 93% das 1150 escolas administradas pela prefeitura. Nesta tarde, a mobilização foi duramente reprimida pela polícia.

 

Da Página do MST 

 

Desde o último dia (8), servidores municipais de São Paulo decidiram entrar em greve contra a proposta de reforma da Previdência municipal proposta pela gestão de João Doria (PSDB). 

A paralisação já atinge 93% das 1150 escolas administradas pela prefeitura. Em um protesto pacífico realizado na tarde de hoje (14) em frente à Câmara Municipal de São Paulo, policiais atacaram e feriram os manifestantes.

O MST reitera seu apoio aos servidores e refirma sua luta contra a reforma da Previdência e contra toda a retirada de direitos da classe trabalhadora. 

 

Confira a nota: 

A greve dos professores é legítima por sua reivindicação e pela adesão massiva da categoria. 

A Reforma da Previdência proposta pelo prefeito Dória fere o direito à aposentadoria dos servidores municipais. Repudiamos veementemente a ação truculenta da GCM no ato realizado pelos professores e reafirmamos que a organização e manifestação dos trabalhadores é um direito. 

Denunciamos a violência com que Dória tem tratado as questões educacionais, desrespeitando o direito das crianças e adolescentes de terem acesso a uma educação pública e de qualidade.

A gestão Dória tem sido marcada pelo autoritarismo, falta de diálogo e repressão contra à população.

 

Lutar não é crime!

 

São Paulo, 14 de março de 2018.