Polícia agride acampados em represália à ação das mulheres na Nestlé

A ocupação da empresa de envase de água mineral denunciou a tentativa de privatização deste bem natural, conduzida pelo golpista Michel Temer.

 

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Divulgação MST

 

Da Página do MST 

Na manhã desta terça-feira (20), 600 mulheres Sem Terra ocuparam a sede da Nestlé em São Lourenço, Sul de Minas Gerais. 

As famílias estavam à espera das mulheres, que voltavam desta atividade em defesa das águas. A ocupação da empresa de envase de água mineral denunciou a tentativa de privatização deste bem natural, conduzida pelo golpista Michel Temer. 

 

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Divulgação MST

A polícia chegou atirando balas de borracha, nas pessoas que se concentravam na Praça do Viaduto de Santa Terezinha. 

As Sem Terra já haviam sido agredidas, coagidas e ameaçadas durante todo o trajeto de volta. Após a ação na sede da Nestlé, no retorno para casa, mais de 400 mulheres foram mantidas presas nos ônibus e revistadas do lado de fora pela PM do município.  

“Nós somos trabalhadoras rurais e viemos cobrar por nossos direitos que a Nestlé está explorando, tirando a água que é um bem de todos e hoje eles estão se apropriando de todo o bem natural que temos no país”, denunciou Sem Terra. 

As  ações integra a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra que denunciam a entrega das águas às corporações internacionais, conduzida a passos largos pelo governo golpista de Michel Temer. Elas alertam para as negociatas que ocorrem neste momento no Fórum Mundial das Águas, em Brasília. 

*Editado por Iris Pacheco