Sem Terra realizam bloqueios e marchas no Ceará em defesa de Lula

Os trabalhadores sofreram com a violência por parte da PM que feriu sete manifestantes

 

Por Aline de Oliveira
Da Página do MST

Neste sábado (8), cerca de cinco mil pessoas da Frente Brasil Popular pessoas amanheceram em vigília na capital Ceará.

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Divulgação/MST

Já na tarde desta sexta-feira (6), cerca de 500 Sem Terra do Ceará sofreram um ataque da Polícia Militar durante o bloqueio na rodovia BR 122 (Estrada do Algodão) onde está localizado o assentamento Antonio Conselheiro. Ao todo, sete pessoas foram feridas na ação truculenta da PM que também ameaçou invadir a escola Estadual Francisca Pinto que fica localizada dentro do assentamento.

Atos pela cidade 

 

Cerca de 500 trabalhadores do MST, Indígenas/Tapebas, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Quilombolas, do Sindicato Trabalhadores Serviço Público Federal (Sindsef), da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (FETAMCE) e do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) realizaram trancamento da rodovia que liga Caucaia ao distrito de Capuan. Já no município de Boa Viagem 150 trabalhadores bloquearam a BR 020 pela manhã. No período da tarde o trecho foi bloqueado em Madalena. 

Em Tamboril, 300 trabalhadores de diversas organizações populares realizaram uma marcha pelo centro da cidade.

Em Crateús, movimentos populares se concentraram na praça dos Pirulitos, em frente ao monumento Comuna Prestes onde foi realizado um ato.

Defender Lula é salvar a democracia e garantir um estado de direito e não de exceção. Esse também foi um dos recados das mais de 20 mil pessoas que ocuparam as ruas do Benfica, em Fortaleza no fim da tarde desta sexta-feira.