Engenho de monocultura de cana de açúcar é ocupado em Pernambuco

Junto a esse processo, mais uma Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular vai se concretizando, na capital do estado, Recife

 

Por Rozana Conceição 
Da Página do MST

Dando continuidade a Jornada de Lutas de abril, em defesa da democracia, denuncia da impunidade dos 22 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, 02 anos do golpe contra a Presidente Dilma Rousseff e por Reforma Agrária, o MST de Pernambuco ocupa mais um latifúndio, o Engenho Poços da Usina Santa Tereza foi ocupado por 100 famílias no município de Itaquitinga localizado na região da Mata Norte.

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Engenho de monocultura de cana de açúcar ocupado.

Junto a esse processo, mais uma Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular vai se concretizando, na capital do estado, Recife, com atividades na Faculdade de Direito da UFPE de 16 a 19 de abril, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) será de 24 a 27 de abril.

O intuito da JURA é se somar a Jornada de Luta pela Reforma Agrária, que traz a denúncia ao modelo de produção Capitalista que nos mata, mutila, adoece e nos individualiza, visibilizando a resistência das populações do campo, sua identidade, símbolos e luta.

Dentre as atividades previstas na faculdade de Direito do Recife (FDR) terá debates sobre o processo de criminalização dos movimentos sociais, exposição de imagens retratando a luta pela terra do Assentamento Xixaim, processo de privatização dos assentamentos.

Na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com análise de conjuntura e a importância do Congresso do Povo, violência no campo, 20 anos de educação do campo e fechamento de escolas, agroecologia, construção de horta, e em ambas as atividades com visita as áreas de reforma agrária na região metropolitana.
Em Caruaru as atividades vão acontecer no Centro Acadêmico do Agreste (CAA), nos dias 23 e 24 de abril.

A Jornada vem cumprindo o papel de colocar o debate da Reforma Agrária como pauta de discussão para dentro da Universidade, como também relembrar o massacre de Eldorado dos Carajás e a impunidade que até então segue, como também trazer a tona o Abril Vermelho. 

Dentre as atividades previstas estão debates sobre o processo de criminalização dos movimentos sociais, análise de conjuntura, 20 anos de educação do campo. Também terá oficinas de tecnologias alternativas para o campo, visita a agroindústria e também funcionará no Centro Acadêmico uma feira com produtos da Reforma Agrária.