Movimentos que compõem a Vigília Lula Livre afirmam que vão lutar contra ação de despejo

Ao todo 200 pessoas fazem parte da vigília no entorno da Polícia Federal, em Curitiba

 

Da Página do MST 

Os movimentos e partidos que integram a Vigília Lula Livre lançaram uma nota na tarde desta terça-feira (29) em que defendem seu direito de livre manifestação. Os manifestantes foram informados que deveriam deixar o acampamento em cumprimento a uma decisão do juiz Jailton Tontini que determinou que seja usada a força policial para remover a vigília Lula Livre, no entorno da Polícia Federal, no Santo Cândida, em Curitiba, onde está preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 200 pessoas estão na vigília.

Confira a íntegra: 

Os movimentos e partidos que integram a Vigília Lula Livre afirmam que vão recorrer em segunda instância da decisão que determinou o despejo forçado e impôs multa às entidades, proferida pelo juiz Jailton Juan Carlos Tontini, juiz da 3ª Vara da Comarca de Curitiba, desrespeitando acordos já firmados. 

Desde o início da Vigília Lula Livre, na madrugada do dia 8 de abril, instalada nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, por onde já passaram mais de 10 mil pessoas, é fato que sempre respeitamos os acordos feitos com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e demais autoridades. 

Porém, com a ação de interdito proibitório, o prefeito Rafael Greca assumiu um papel irresponsável, por tentar cercear o direito à livre manifestação e impor um interdito proibitório a todo custo. A vigília Lula Livre, ao contrário, conta com apoio e solidariedade da população paranaense. 

Desde então, em nome do cumprimento dos acordos, mediados pelo Ministério Público do Paraná, retiramos o som, cumprimos os horários estabelecidos de silêncio, fazemos a limpeza das ruas todos os dias, mantemos o diálogo permanente com a vizinhança, entregamos flores e cartas no bom diálogo com a comunidade e mantemos relação respeitosa com a Polícia Militar. 

Nosso direito à defesa contra a prisão política do presidente Lula é legítimo e será mantido.

Curitiba, 29 de maio de 2018.