Famílias Sem Terra são beneficiadas com cisternas na região da Campanha gaúcha

A agricultora Maria Helena, mãe de três filhos, é uma das primeiras beneficiadas do projeto
Projeto beneficia mais de 150 famílias do município. Foto Marciane Fischer.jpg
Projeto beneficia mais de 150 famílias do município.
Foto: Marciane Fischer

 

Por Marciane Fischer
Da Página do MST

 

 

A prefeitura do município de Candiota, na região da Campanha do Rio Grande do Sul, realizou no último dia 12 de julho o pré-lançamento do projeto das cisternas na propriedade de Maria Helena koslowski, no Assentamento Conquista dos Cerros.

Este projeto, que tem investimento de mais de R$ 1 milhão, está sendo executado pelo Instituto Cultural Padre Josimo e beneficia mais de 150 famílias do município. O objetivo do convênio é promover o acesso à água para consumo humano e animal, além de servir para produção de alimentos, por meio da implementação de tecnologias sociais, em que o beneficiário passa por uma capacitação para atuar na obra da sua cisterna e também para garantir a manutenção da mesma.

A agricultora Maria Helena, mãe de três filhos e uma das primeiras beneficiadas do projeto, avaliou a iniciativa. “Estou muito feliz, pois agora vou ter água boa armazenada em casa. Não vou precisar mais buscar água de litro nos vizinhos para meus filhos beberem”, disse ela, emocionada com a conquista.

O ato contou com várias famílias que também foram contempladas com o projeto. Elas aproveitaram o momento para esclarecer suas dúvidas sobre o processo de execução.

O prefeito Adriano Castro dos Santos, que também preside o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja), acompanhou o lançamento. Ele ressaltou a importância da gestão participativa como ferramenta de desenvolvimento e participação das famílias para melhorar sua propriedade. “Esse projeto vem de encontro com a necessidade dessa comunidade. O recurso foi conquistado no final de 2016 e o município de Candiota foi o único que se mobilizou para executar esse projeto”, recordou.

 

*Editado por Wesley Lima