Em Goiás, juventude camponesa realiza ato político cultural em defesa de Lula

“Vamos reforçar que precisamos construir um programa unitário de lutas para a juventude camponesa”
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Plenária do Acampamento Nacional da Juventude Sem Terra. Foto: Matheus Alves

 

Da Página do MST

 

Em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato às eleições presidenciais em 2018, jovens camponeses realizam na noite desta terça-feira (07), um ato político cultural em Corumbá, no estado de Goiás. O ato acontece durante o Acampamento Nacional da Juventude Sem Terra, no Centro de Formação Santa Dica dos Sertões, a partir das 19h30, e conta com a participação dos jovens da Via Campesina, além de partidos, sindicatos e demais organizações populares da região.

De acordo com Paulo Henrique Campos, do Coletivo de Juventude do MST, o ato reafirma a unidade da juventude camponesa na defesa do Brasil e na construção de um projeto popular para o país.

“Coletivamente, vamos reforçar que precisamos construir um programa unitário de lutas, pautas e formação política para a juventude camponesa”, destaca Paulo. “Também temos o compromisso de reafirmar nossa defesa da candidatura do companheiro Lula, defendendo que o avanço nas várias políticas públicas para a juventude que vive no campo foi em detrimento desse período de avanço que vivemos nos últimos anos, com acesso à universidade e de diminuição do êxodo rural”, explica.

O ato conta ainda com uma série de atividades culturais, nas mais diversas linguagens, pautando a luta da juventude no momento atual que vive o país.

A iniciativa é mais um instrumento que prepara a Juventude Sem Terra para Marcha Nacional Lula Livre. Cerca de 500 jovens dos acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária de todas as regiões do país participam do Acampamento desde a última segunda-feira (07). 

Além de pautar os desafios da juventude na luta pela Reforma Agrária Popular, o espaço deve construir uma série de ações que vai percorrer as três colunas da Marcha Lula Livre, que inicia no próximo dia 10, rumo à Brasília.

“Com o lema ‘Juventude Sem Terra: organizando a rebeldia para o Projeto Popular’, apontamos que todo esse processo de preparação e realização da Marcha culmine na construção de um projeto de país, que perpassa pelas eleições, com a candidatura de Lula, mas também de apresentar para a sociedade uma alternativa’, conclui Henrique.

 

*Editado por Wesley Lima