Mulheres do campo e da cidade debatem soberania alimentar na 2º Feira da Reforma Agrária do MS

O bate-papo ressaltou a importância da preservação da natureza e da produção agroecológica
Sandra Procópio fala da importância da preservação ambiental_Foto Perteson Fernando.jpg
Sandra Procópio, da UFGD, fala da importância da preservação ambiental. Foto: Peterson Fernando

 

Da Página do MST

 

No 3º dia da Feira Estadual da Reforma Agrária do Mato Grosso do Sul, o seminário “As Mulheres em Cooperação e Produção nas Áreas de Reforma Agrária” debate soberania alimentar, feminismo, agronegócio, movimentos sociais e os desafios para luta das mulheres no campo.

A atividade faz parte da programação da Feira, que desde a última quinta-feira (6), ocupa a praça Ary Coelho, no Centro de Campo Grande, para dialogar com a população sobre a luta pela terra a partir da produção de alimentos saudáveis dos assentamentos e acampamentos do MST no estado.

Produtos da Reforma Agrária..jpg
Alguns dos produtos da Feira.
Foto: Divulgação MST

O bate-papo, conduzido pela professora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Sandra Procópio, e pela assentada do MST, Lúcia de Moraes, ressaltou a importância da preservação da natureza e da produção agroecológica para garantir alimentos saudáveis.

De acordo com Lúcia, o consumo de alimentos produzidos pela agricultura familiar favorece a conservação do meio ambiente e são agroecológicos, ou seja, livre de agrotóxicos.

Ela explica também que uma parte da produção da agroindústria dos assentamentos é destinada às escolas da região, como pães de castanha, abóbora e a farinha da bocaiúva. “Com a agroindústria você consegue produzir um produto de qualidade, uma variedade de produtos. Então é uma riqueza para a gente, um grupo de mulheres no assentamento protagonizando essa produção”, finalizou.

 

*Editado por Wesley Lima.