Rede Armazém do Campo celebra a luta e resistência do povos
Foto Pablo Vergara
Da Página do MST
Desde a primeira loja da Rede Armazém do Campo as datas comemorativas e que, de alguma maneira, lembram as conquistas de nossa história são celebradas.
O objetivo dessas atividades é transformar as lojas da Reforma Agrária pelo país em pólos de formação, de discussão e de disseminação de ideias.
“Além de expor e de comercializar os produtos da Reforma Agrária, a intenção dessas atividades é manter viva a memória de luta e de resistência de vários povos”, explica Ademar Ludwig, coordenador da rede Armazém do Campo.
Os eventos são pensados de acordo com as demandas dos estados e com as dinâmicas de cada região.
Nessa semana, por exemplo, a loja da Reforma Agrária do Rio Grande Sul comemora o dia do Agricultor e que passar pelo local poderá degustar vários alimentos, como café, queijos, salames, pães e biscoitos.
Nossa ideia é homenagear produtores e consumidores de alimentos saudáveis. “Para nós, cooperativas dos assentamentos, a troca e a comercialização de nossos alimentos é um ato político que integra a vida de quem produz com aqueles que consomem”, diz Nilson Pilati, responsável pelas cooperativas na loja.
Já no Armazém do Campo-SP a semana é dedicada a Revolução Cubana que é celebrada no dia 26 de julho. O evento contará com músicas, comidas e bebidas típicas.
O espaço também recebe uma vez por mês o almoço da resistência que conta coma presença de grandes cozinheiros e cozinheiras do país que preparam pratos com ingredientes da Reforma Agrária.
No Rio de Janeiro o evento será para lembrar o Dia Municipal da Comunicação Popular – Quatro anos de Vito Gianotti. Conhecido como “o operário da comunicação”, o jornalista e escritor Vito Giannotti, falecido há quase quatro anos, foi uma das maiores referências para a democratização da comunicação no país.
Na capital mineira o Armazém do Campo-BH recebe o especial Quarta Inviolada “TrumpDesbloqueiaAVenezuela com Pereira da Viola e convidados. A iniciativa que já está em curso em países como Portugal, Egito, Suíça tem o objetivo de promover nacionalmente atividades culturais e políticas que discutam a real situação do país.
Com o número de lojas aumentando em todo país a perspectiva é de que mais eventos como esses sejam realizados. Além dos eventos temáticos, em todos os espaços são realizados encontros musicais e atividades de cultura e formação.
“Nós já celebramos a luta do povo palestino, do povo cubano, venezuelano e, sobretudo, a nossa luta, a luta do povo brasileiro, a luta de mulheres e de homens por Reforma Agrária, por alimentação saudável e por uma sociedade mais justa e igualitária. É tempo de resistir e essa resistência também perpassa pela luta internacionalista, pela formação e pela informação”, completa Ludwig.
