XXI Encontro Estadual do MST no Tocantins debate sobre conjuntura e meio ambiente

Encontro também anunciou Campanha estadual de plantio de árvores nativas em todo o estado do Tocantins
Foto: Acervo MST/TO

Por Messias Vieira MST/TO
Da Página do MST

Entre os dias 12 a 15 de dezembro de 2019, os Sem Terra do Estado do Tocantins realizaram o XXI Encontro Estadual do MST para debater novas ações para o ano de 2020 e apresentar o balanço das atividades dos anos anteriores. 

O Encontro foi realizado no acampamento Olga Benário, município de Tabocão-TO e se constituiu em um momento de avaliações e planejamentos. Foi realizada uma análise da atual conjuntura política do país, relacionada à Reforma Agrária e outros enfrentamentos importantes com intuito de barrar as ações políticas de “desgoverno” existente.

Foto: Acervo MST/TO

Com mais de 150 militantes e diversos amigos do Movimento, participaram do encontro representantes do Movimento a nível nacional, professores e alunos da educação do Educação do Campo da Universidade Federal do Tocantins – campus de Tocantinópolis, além de autoridades públicas municipais e federais.

Para os trabalhadores rurais do estado do Tocantins, a situação aponta para continuidade da luta contra o latifúndio, o agronegócio e o Estado, para que se possa avançar na conquista da terra bem como outros benefícios pertinentes à reforma agraria. 

Na ocasião, o MST no Tocantins lançou também a campanha estadual de plantio de árvores nativas, como parte do programa nacional de reflorestamento que o MST lançará em 2020. A ação está ligada à preocupação com o meio ambiente numa área/região, onde o agronegócio há mais de 20 anos vem destruindo totalmente a vegetação, os mananciais de água, o solo e fauna. No ato, participaram autoridades políticas de âmbito nacional e municipal, membros de entidades relacionados à CUT, Direitos Humanos e universidades.

“Precisamos também continuar lutando pela implantação de infraestrutura nos assentamentos, serviços públicos essenciais como escolas, posto de saúde, espaços para prática esportivas e culturais que atendam à nossa juventude no campo, com ênfase para projetos de geração de emprego e renda no campo, sobretudo para juventude e as mulheres”, expuseram os Sem Terra em nota.

*Editado por Fernanda Alcântara