Mulheres Sem Terra realizam campanha de financiamento coletivo
Da Página do MST
Embaladas pelo sentimento e disposição de semear a resistência ativa, a alegria e a rebeldia, mulheres Sem Terra de todo o país farão um grande encontro em Brasília, entre os dias 05 e 09 de março. Com o lema “Mulheres em luta, semeando a resistência!”, o processo de formação, solidariedade e resistência marca a preparação das mulheres para esse grande momento.
As mulheres Sem Terra sempre estiveram presentes na construção da Reforma Agrária Popular. Elas constroem o MST ao longo de seus 36 anos e tem se organizado numa belíssima mística de norte a sul, leste a oeste, para a realização de seu 1º Encontro Nacional.
“Mais do que um evento, esse é um importante processo de formação e trabalho de base”, afirma Atiliana Brunetto, da direção nacional do MST. “A mística do encontro nacional fez com que as companheiras construíssem espaços de partilhas das suas histórias, de fortalecimento dos laços e também de estudo e debates, pautando questões que permeiam nosso cotidiano no campo”, ressalta.
É assim que a construção do Feminismo Camponês e Popular se materializa. Uma formulação coletiva a partir das mulheres da Via Campesina, onde a concepção de feminismo está ligada a estratégia política e a expressão da identidade das mulheres camponesas. Além disso, engloba o enfrentamento ao patriarcado e ao racismo, como parte da luta pela Reforma Agrária Popular, entendendo como elementos estruturantes e funcionais para o capitalismo, assim como latifúndio e o agronegócio. Logo, “para continuarmos semeando resistência, é preciso que nós mulheres sigamos em movimento, atuando coletivamente, pois sem mulheres não se constrói a Reforma Agrária Popular e nem a transformação social”, afirma Brunetto.
“Companheira me ajuda, que eu não posso andar só, eu sozinha ando bem, mas com você ando melhor”
É estimulando a criatividade, o companheirismo e a solidariedade que as mulheres criaram a campanha de financiamento coletivo. A luta acontece todo dia na vida de mulheres e homens que querem uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, se colocar em movimento constante é necessário. Para isso, precisamos ampliar e fortalecer a mobilização para que mais pessoas participem da campanha de financiamento coletivo e contribuam com as mulheres Sem Terra em luta, semeando resistência!
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