Juventude Sem Terra do MS doa 1.400 hortaliças em bairros carentes da capital

A horta coletiva foi construída utilizando os princípios de solidariedade, do trabalho coletivo e do cuidado com a terra

Ação aconteceu na capital Campo Grande ontem (01/07). Foto: MST/MS

Por Thainá Regina
Da Página do MST

A Juventude Sem Terra do MS, atenta a crise econômica e preocupadas com a pandemia que assola o mundo todo, se mobilizou e organizou uma horta coletiva no assentamento Ernesto Che Guevara, em Sidrolândia. Foram plantadas cerca de 1.400 mudas de hortaliças, que foram doados em Campo Grande durante todo o dia de ontem (1) com o objetivo de contribuir com a alimentação saudável para as famílias que mais necessitam.

A fome é uma das consequências da pandemia do coronavírus (Covid19), que preocupa campo e cidade, e a distribuição de alimentos saudáveis é nosso principal veículo de comunicação com a população. A horta coletiva foi construída utilizando os princípios da solidariedade, do trabalho coletivo e do cuidado com a terra, reafirmando o compromisso da juventude sem terra com a produção de alimentos saudáveis.

Foram plantados alface, couve, rúcula, salsinha, cebolinha, tomate e coentro. Foto: MST/MS

O jovem Guilherme Lerias, do coletivo de juventude e FM, comentou sobre o processo de construção da horta. “Diante da atual conjuntura, nós do coletivo de juventude percebemos a necessidade de nos organizar para produzir alimentos às famílias mais afetadas pela pandemia de coronavírus. A partir disso, iniciamos as discussões para a construção de uma horta onde iríamos produzir hortaliças para contribuir nas ações solidárias que estão acontecendo pelo estado”, afirmou.

“A horta foi também um espaço de aprendizado com a terra e o manejo com a produção, onde fizemos estudos e pesquisas para entender melhor a arte de produzir alimentos saudáveis. Faz-se necessário produzir para alimentar a população e temos isso como uma tarefa. Portanto iremos produzir durante toda a pandemia e após esse período também! O que estamos fazendo pelo país é um ato revolucionário!” concluiu Guilherme sobre a importância da solidariedade e da produção de alimentos saudáveis.

*Editado por Fernanda Alcântara