Solidariedade como missão social: MST e governo do RN fazem doação de alimentos

Duas toneladas e meia de produtos oriundos da agricultara famílias dos assentamentos de Reforma Agrária foram entregues a famílias carentes
MST-RN, Programa RN+Unido, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Sedraf e Control destinaram 500 cestas básicas para famílias carentes. Fotos: Divulgação MST

Da Página do MST

Ato de solidariedade realizado no ultimo sábado (18), o MST-RN, em parceria com o governo do estado através do programa RN+Unido, a Secretaria de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) e da Controladoria Geral do Estado (Control), destinou 500 cestas básicas para famílias carentes da periferia de Natal, Mossoró e para a comunidade Indígena de Sagí em Baia Formosa. Ao todo, foram cinco toneladas de alimentos doados, sendo duas toneladas e meia de produtos oriundos da agricultara famílias dos assentamentos de Reforma Agrária.

As cestas são compostas por batata doce, macaxeira, banana, farinha de mandioca e coco, doados pelo MST, e também por açúcar, flocão de milho, macarrão, arroz, feijão e sal, oriundos do Programa RN+Unido. Os alimentos doados pelo movimento social foram cultivados por agricultores familiares dos assentamentos Rosário e Leonardo Silva, de Ceará-Mirim, e do assentamento Paraíso, em São Miguel do Gostoso.

Os beneficiários da ação são o Centro Feminista 8 de março (110 cestas), de Mossoró, Associação dos Potiguaras de Sagi (83 cestas), em Baía Formosa, o Sindicato dos Bugueiros Profissionais do RN (100 cestas) e a Associação dos Melhores Amigos do Bairro Nossa Senhora da Apresentação (217 cestas), em Natal.

A ação também contou com o apoio da militância que compõe do Congresso do povo como atividade do Periferia Viva que vem fazendo esse trabalho de arrecadação e distribuição de alimentos para famílias cantes nas periferias da capital potiguar.

Fotos: Divulgação MST

Gratidão foi a palavra usada em todas as comunidades que receberam os alimentos, comunidades que na sua maioria da população local não tiveram direito nem ao auxilio emergencial por conta de burocracias encontradas nos cadastros. Neste contexto, doar alimentos para quem precisa se tornou mas que um ato de solidariedade, virou uma missão para as organizações sociais.

*Editado por Luciana G. Console